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Uma solução moderna para um problema antigo

João Zuquelo

      Desde que o mundo é mundo, o problema da desigualdade social tem sido a causa das maiores desgraças. Ódio, inveja, mágoa, daqueles menos favorecidos pela sorte, contra os mais favorecidos. Gerações após gerações aguardaram a solução para esse grave entrave, mas, parece que cada vez aumenta mais. O governo... há o governo! Não esperemos dele, e nem pode, através de leis dar um fim a esse mal.

Como resolver? Se uns têm até demais e outros quase nada, a solução é a ?partilha?. Sim, a partilha. Sim, é fácil falar, mas essa partilha seria feita de que maneira?

Assim:

1)       Faz-se um cadastro das famílias ?carentes?;

2)       Faz-se outro cadastro de famílias ?abonadas?;

3)       Cada família rica adota uma família pobre. Como se fosse uma madrinha com uma afilhada.

A madrinha daria toda a assistência à sua afilhada. Que consiste em bens materiais, orientações, tempo para diálogo, encaminhamento dos filhos para estudo, etc. No que se refere a bens materiais, a madrinha daria tudo o que não usa, em termos de roupas, móveis, eletrodomésticos. Seria uma verdadeira assistência, nas mais diversas facetas. Com isso, a família afilhada, receberia uma promoção social. E iniciaria sua caminhada para uma vida digna. Se não rica, mas em condições sem comparação com as anteriores. Para a madrinha essa grande obra, lhe custa muito pouco, em comparação com a enorme satisfação de estar promovendo alguém. E existiria uma motivação muito forte para fazer o bem. É o bonito é que a família ajudada, pode com essa ajuda inicial, sentir gosto pelo ?crescer?, se animar e poderá alcançar posição de destaque, no cenário sócio-econômico.

Esse projeto, se implantado, receberia idéias e sugestões de pessoas, com vista ao aperfeiçoamento. Por exemplo, poderia haver mais de uma ?madrinha? para uma mesma ?afilhada?, pois que, felizmente, existem muito mais famílias agraciadas do que marginalizadas. Nesse caso, como se tornaria mais fácil ainda!

A idéia está lançada. ?E só morrem as idéias que não encontram ninguém que mora por elas?.

 

João Zuquelo

 

 

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