Espetáculo do Espaço de Dança Movimento e Saúde com o tema “Histórias que Dançam” |
SINALIZAÇÃO DEIXA TRÂNSITO LENTO NA SERRA DE CAPINZAL
SINALIZAÇÃO NA SERRA DE CAPINZAL
O acesso cidade alta a cidade baixa e vice-versa, município de Capinzal, a sinalização de Trânsito implantada no local faz com que os carros para transporte de pessoas e de cargas, incluindo às motocicletas, permaneçam mais tempo na via pública.
Para descer a serra a velocidade máxima é de 40 km/h em toda a extensão, num percurso de 1.500m, no entanto, existem dois locais para ultrapassagem, mas, nesta velocidade não tem como passar à frente de ninguém.
A primeira placa informa longo trecho em declive, no entanto, não está inserida a distância da descida. A placa em seguida alerta ser ?proibido ultrapassar?, porém, a sinalização de solo, linha de divisão de fluxos opostos (cor amarela), denominada dupla continua/seccionada, permite sim a ultrapassagem, porém, é impossível passar na velocidade de 40 km/h (talvez tenham uma fórmula mágica para tanto). É impossível obedecer aos sinais de regulamentação e as linhas de divisão, o que passou despercebido da Comissão Municipal de Trânsito, da Secretaria de Obras e Transportes da Prefeitura, que também executa e fiscaliza as obras de melhorias, inclusive, da própria Polícia Militar. Vamos e viemos, equivoco e desatenção, no que se refere à placa não permite a ultrapassagem e a sinalização de solo admite.
No início da descida, a placa com os dizeres ?Longo trecho em declive, 1.500m?, objetivando uma ação preventiva por parte de condutores, principalmente de carros de carga.
A morro abaixo até é tolerável, mas a morro acima quatro faixas de pedestres, ônibus lotados, caminhões carregados de aves, de ração, com materiais de construções, cargas em geral, pararem com tanto peso para dar o direito e a vez ao pedestre, correm o risco de causar problema mecânico e poderá ser um obstáculo à quebra na via pública. Se fizerem a preferencial em favor de quem segue pela Rua Presidente Nereu Ramos cruzando o prolongamento da XV de Novembro com a Antonio Macarini, tropeçaram obrigando carros carregados pararem a morro acima, diante de faixa de pedestres, não justifica privilegiar num lado e prejudicar mais à frente.
Ficou difícil para o comércio e indústria neste acesso receber e escoar mercadorias, as placas não permitem que caminhões e até ônibus se desloquem em sentido de direção proibindo em certos trechos virar a esquerda e em outros a direita, devendo fazer o contorno num trajeto mais longo e consequentemente, permanecem mais tempo na pista de rolamentos.
Na subida da serra são duas vias com linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (cor branca) seccionada, nesta permite ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito, porém, a placa proíbe a ultrapassagem (localizada próxima ao Pelotão PM).
É um festival de placas proibindo parar e estacionar, no entanto, faltam refúgios, onde prevalece a obrigação e não o direito, principalmente numa quebra do carro.
Uma placa não regulamentada (desenho estranho) é para indicar ônibus, caminhões e veículos de grande porte mantenham-se à direita, porém, logo acima a sinalização de solo secionada permite a ultrapassagem e a placa não (de maneira alguma).
No final da serra uma afirmação, placa não permite a ultrapassagem e ao lado linhas de divisão de fluxos opostos (dupla contínua), duas coisas para uma só informação.
Nos dois sentidos de direção, placas advertem para a fiscalização eletrônica, sendo de 40 km/h, porém, mais um equivoco, são duas velocidades a morro acima: 40 e 60 km/h.
Quatro ações é preciso fazer, porém, quem sabe por exigir investimentos ainda está no descaso, substituir o radar às escondidas por lombadas eletrônicas; melhorar e não dificultar a saída e entrada da Madeireira Falavigna e colocar grade sobre a sarjeta em toda a extensão da serra, o que evitaria acidentes. Também é um bem necessário implantar guard-rails (protetores) para residências, salas comerciais, pedestres e postes de sustentação da rede e distribuição de energia elétrica, o que não seria difícil, até porque parte do dinheiro arrecadado com as multas engorda os cofres públicos, a exemplo da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Cosip. Lamentavelmente, colocar de maneira indireta a mão no bolso do cidadão não seleciona as coisas, e sim, a alternativa é dar condições para tanto, e jamais achar que a burocracia é tudo.
Os carros leves e pesados ao terminarem de descer a serra, acabam cheirando mal por causa das pastilhas e lonas de freio, de tanto pisar no freio e segurar na marcha neste trajeto que deveria ser de livre trânsito que para muitos não passa do expresso jabuti e tartaruga, lento quase parando. Altas horas da noite e da madrugada não têm pedestres e nem outro carro na frente, mesmo assim, até pode ser aceitável descer a menos da metade da velocidade mínima permitida, porém, não é tolerável passar dos 40km/h, e não adianta querer ter razão, talvez a ordem seja multar e não tolerar, pois alguém ao procurar justificar no momento exato, podem interpretar mal e ser tachado como desacato à autoridade, até porque certos papéis aceitam tudo e mais um pouco.
A alternativa adotada por certos motoristas é colocar na marcha pesada (primeira e segunda), inclusive, forçar no freio (apesar dos danos) para não ser multado, e como experiência (sem precisar das aulas da dita direção defensiva) ficam de olho no retrovisor, caso um caminhão falte freio, deve sim pisar no acelerador para não virar vítima fatal, esmagado como barata, devido à teoria da lentidão. Ainda bem que essa lentidão de declive e aclive é uma iniciativa em Capinzal, afinal, em outros centros nenhum carro terá problemas de desgaste de freio e nem de emperrar a terceira e quarta marcha, o que evitará danificar a caixa. Até seria admissível, num lugar plaino, mas num declive e aclive deste, foge da realidade, o que poderá ser corrigido depois de um abalroamento, aí poderá ser tarde, pelo fato da medida curativa não trazer vidas de volta. Uns e outros chegam a deixar em ponto morto, para o carro não ficar socando, é onde mora o perigo.
Utilizando de radar e empunhando de serviço de rádio, ao flagrarem alguém andando um pouco mais do permitido, param o carro e preenchem o auto de infração e fazem outros procedimentos que requer a situação. No entanto, o caso grave passa como não notado: a velocidade mínima. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via. Atenção: Transitar em velocidade inferior à mínima estabelecida para a via é infração de trânsito punível com multa.
PARA REFLETIR
Velocidade compatível com a segurança ? A regulamentação da velocidade não é antídoto contra acidentes. É dever do condutor, regular a velocidade, levando em conta as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas e a intensidade do tráfego. Fonte: Livro Segurança Sobre Rodas ABC do Motorista, autora Maia Olma. O artigo até dá o poder do motorista decidir, entretanto, se exceder a velocidade é multado, mesmo estando consciente em fluir melhor no trânsito sem causar danos e perdas.
Baixa velocidade não significa segurança: ao contrário, pode ser fator de risco. Um exemplo, na serra os caminhões carregados forçam os demais carros a andar abaixo da velocidade inferior mínima, em local de 40km/h, andam a menos de 20 na descida, e na subida é de 60km/h, porém, também sobem quase na marcha ré (10km/h) em certos trechos.
Se tanto querem lentidão, como não implantaram as Linhas de estímulo à redução de velocidade?
A solução é uma só, implantar lombadas eletrônicas e jamais radar, isto se quiserem a conscientização, a menos que seja um bom negócio a indústria da multa.
Torcemos para que o contorno viário seja uma realidade, passando pela localidade de São Roque, prosseguindo sobre as águas do Rio do Peixe, interligando Capinzal ao município de Ouro, com direção para Lacerdópolis e Joaçaba. Também é bom pavimentar a estrada velha, no prolongamento da Avenida Leonardo Santos, sem precisar que os moradores da Vila 7 de Julho, Antonio MR e Dona Alda passem pelo acesso cidade alta (SC-303). Outra alternativa, que serviria de opção de trajeto caso aconteça algum acidente com caminhões e ônibus, melhorar a estrada de São Roque até a Francisco Helt.
A serra está virada em Vias Coletoras de 40km, no sentido de receber e distribuir o tráfego, proveniente das vias locais e alimentam as vias arteriais. A sugestão é transformá-la e adequá-la à realidade em Vias Arteriais, permitindo 60km/h, caracterizando ruas e avenidas que possuem cruzamentos controlados por semáforos e que fazem a ligação com algumas regiões dentro da cidade.
Querer é poder fazer a coisa acontecer, pois é isso que pensam certos leitores de O TEMPO, que solicitaram a mencionada reportagem com ilustrações de fotos, para não ficar dúvida alguma da pressão que virou a dita serra. Hoje, está mais fácil dirigir em grandes centros do que em Capinzal, levando em conta a serra e acesso até a Perdigão, bem como, no centro da cidade, um exemplo na minúscula Rua XV de Novembro, onde o motorista deve ser gentil a cada metro para com os pedestres. O vereador Paggi também recebeu opiniões sobre a serra, principalmente de motoristas de caminhões, descontentes com certos obstáculos sobre a pista.
Se a serra é tão perigosa como dizem, por que a guarnição do corpo de Bombeiros não dispõe de serviços de para médico?
Placa ?proibido ultrapassar? e faixa contínua/seccionada permite a ultrapassagem, porém, é impossível passar em 40 km/h.
Faixas de pedestre a morro acima, segura o livre trânsito.
Difícil acesso à Madeireira Falavigna.
Linhas brancas seccionadas permitem ultrapassagem e transposição de faixa de trânsito, porém, a placa proíbe.
Uma afirmação, placa e sinalização de solo não permitem a ultrapassagem.
Fiscalização eletrônica morro acima indica 40km/h, porém, é permitido 40 e 60km/h.
Vala rente à pista de rolamentos, favorável a acidente.
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