Curso de Publicidade e Propaganda realiza mais uma edição do Minha História com PP |
Saudades de quem se foi...
Há 11 anos da perda do Mário Schlindenwein ? popular Careca
A separação definitiva é sempre muito dolorosa e deixa cicatrizes no coração de quem fica, mas, apesar da dor, constitui-se em prova concreta de que a gente não esquece quem a gente muito ama!
Foi há exatos onde anos que o Mário nos deixou, justamente no dia de São José, o Santo dos Hospitais. Foi uma forte ironia do destino, pois justamente naquele dia estava em viagem de trabalho, conduzindo pacientes para tratamento na Capital de nosso Estado. As mãos habilidosas controlavam o volante, o olhar lúcido do motorista experiente miravam a pista de asfalto. Ele estava acostumado a fazer até 1.500 quilômetros num dia, sempre muito seguro de si, e transmitia essa segurança a quem estivesse com ele.
Mas 19 de março de 1996 foi uma data que jamais será esquecida por seus familiares e amigos. Foi um pouco antes de chegar em Lages, voltando de Florianópolis, que a ambulância que conduzia perdeu-se na estrada e foi chocar-se num barranco de margem contrária, distante da pista. Ali, naquele momento, seu coração parou de pulsar. Era o fim do caminho para um grande homem, uma grande pessoa.
A partir daquele instante, sua alma desprendeu-se de seu corpo ferido de morte a flutuou pelos ares, indo habitar no céu. A natureza chorou, choram as pessoas. Era o carismático, jovial e espirituoso Mário que partia. Fora morar com os anjos, fora viver em outro reino, onde as pessoas vivem em igualdade, sem correria, sem doenças, sem sofrimentos.
Cessaram as piadas, a criatividade, o estilo brincalhão, as brincadeiras infantis, os acenos de mão, a marca registrada que era sua calvície, as amizades, a presteza com que fazia favores, o ânimo que passava aos pacientes, o riso permanente, a sinceridade com que nos tratava, o carinho que nos dispensava, o seu jeito moleque de ser, a amabilidade com que tratava os idosos, as gozações que fazia com os jovens, os gracejos com as garotas, e seu andar caracterizado com o corpo balançando.
É muito fácil lembrar das características de uma pessoa que estava sempre presente, que era uma figura marcante no trabalho, no campo de futebol, no clube, em casa, nos hospitais.
Quantas maluquices ele fez junto aos hospitais e consultórios para onde transportava os pacientes. Quanta gente ele fez rir! Quantas amizades em cada cidade onde esteve! Quanto entusiasmo e alto astral!
E tudo isso determinou naquele dia 19 de março, há onze anos atrás.
Agora, resta-nos lembrar dele com carinho, rezar por ele, desejar que esteja bem. Naturalmente que, quem tanto bem fez aqui na Terra.
Saudades, saudades, saudades!...
De sua filha Ivete e seus amigos, em especial Euclides Celito Riquetti.
Deixe seu comentário