logo RCN

Pessoas com necessidades especiais

Marília na cadeira de rodas, Cleciane e Mariza, conferindo as reais condições de acesso as pessoas de necessidades especiais.

As acadêmicas do Curso de pós-graduação Especialização em Psicopedagogia, Unoesc de Capinzal, na tarde de 30 de abril, segunda-feira, fizeram filmagem e fotografaram a condição social submetido cidadãos com alguma deficiência física.

A professora da disciplina Crianças com Necessidades Especiais, Teresinha Deitos, deu como tema de pesquisa: ?Pessoas com deficiências física e mental?. Então Amarília Dambrós, Cleciane da Silva e Mariza Sônego saíram a campo e levantaram os prós e contras.

O trabalho foi iniciado entrevistando com o presidente da Associação dos Portadores de Deficiências Físicas de Capinzal e Ouro, Nelson da Silva. O entrevistado informou os vários obstáculos submetidos principalmente os que utilizam de cadeira de rodas, pois falta rampa e sobra escadaria, também é inadequado o acesso aos ônibus, banheiros, telefones públicos. Silva é otimista e perseverante, de bom humor e comunicativo. Ele parabenizou as acadêmicas e que o trabalho sirva para a sociedade em si e as autoridades competentes no sentido de possibilitar melhores perspectivas de vida também às pessoas com necessidades especiais.

Na área central de Capinzal, puderam constatar um telefone público com condições para cadeirante, no entanto, estava sem funcionar. Quanto à rampa na Rua Ernesto Hachmann é alta, portanto, precisou da ajuda para conseguir fazer a cadeira subir na calçada.

Nos prédios da Prefeitura e do INSS a exemplo de outros, não tem como entrar com a cadeira. Elas constataram que os cidadãos procuram ajudar os portadores de deficiência física, no caso de empurrar a cadeira, mas teve caso de não permitir filmagem no local.

A vida é cheia de obstáculos, isso todo mundo sabe, mas muita gente não sabe que muitos destes obstáculos do dia-a-dia poderiam ser evitados, se as pessoas estivessem ligadas na palavra acessibilidade, tornar o mundo acessível. Fazer que todo mundo pudesse ir e vir com segurança e autonomia. Direito de usar os espaços e serviços que a cidade oferece independente da capacidade de cada um. 

No Brasil a cerca de 24,6 milhões de pessoas com alguma deficiência física ou mental, o que equivale a 14,5% da população do País, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Somente a região Metropolitana de São Paulo, esse grupo representa dois milhões de pessoas. Por parte das empresas, a uma procura grande por pessoas com necessidades especiais, uma vez que o Decreto 3.298 de 12/99 obriga empresas com mais de 100 funcionários a contratarem dentro deste perfil.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura aos portadores de necessidades especiais (portadores de deficiências) o direito a freqüentar a escola púbica mais próxima de sua casa, juntamente com as demais crianças e adolescentes. Os professores devem ser preparados para trabalhar com esses alunos sem precisar separá-los do restante da classe. Na prática, porém, os governos dão pouca atenção ao assunto e dificilmente se encontra uma escola pública preparada para receber alunos com necessidades especiais. A Lei 8.899, de 29 de junho de 1994, dispõe sobre o transporte de pessoas portadoras de deficiência física, mental, auditivas ou visuais comprovadamente carentes no sistema de transporte coletivo interestadual, através de passe livre.

Quanto a Capinzal com uma área territorial de 334,9km2, população estimada em 2006 de 23.167 habitantes é três as leis que amparam as pessoas com necessidades especiais:

Lei nº1.602, de 11 de dezembro de 1991: Isenta de pagamento de contribuição de melhorias; Lei nº1.605, de 16 de dezembro de 1991: Isenta do pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (I.P.T.U.) e Lei nº1.645, de nove de dezembro de 1992: Isenta do recolhimento da Custeio do serviço de Iluminação Pública (Cosip), para aposentados, deficientes físicos e entidades que especifica.  

 

Presidente da Associação dos Portadores de Deficiências Físicas de Capinzal e Ouro, Nelson da Silva, entrevistado pelas acadêmicas Cleciane e Mariza.

 

 

 

 

          

 

 

Anterior

Sena sugere a limpeza de lotes baldios

Próximo

Transmissão de cargo na Assotrac

Deixe seu comentário