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Para a mãe da vítima Paulo Ricardo ?A justiça foi feita?

Paulo Ricardo de Almeida

 A Sra. Gertrudes de Almeida, mãe da vítima Paulo Ricardo de Almeida, assassinado por Vanderlei da Silva, conhecido como Pequeno, ao ouvir e presenciar a leitura da pena de 16 anos e quatro meses em entrevista aos jornais e rádios assim declarou: ?A justiça foi feita?. Pequeno, na época 27 anos, cometeu o crime em 26 de julho de 2006, ocorrido por volta das 20h30, na Praça Pio XII, no município de Ouro, sendo a arma do crime uma espingarda, deixando 24 perfurações no peito do jovem de 25 anos (conforme Inquérito Policial e entrevista na edição 784 de O TEMPO ? um jornal de fato).

Apesar de ambos residirem no município de Capinzal, o homicídio ocorreu na cidade de Ouro, Paulo morava com sua mãe no Loteamento São Luis, porém, Pequeno há três havia chegado ao território capinzalense, até então morava em Balneário Camboriú (SC).

A sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Capinzal, iniciada às 9h e encerrou por volta das 18h, tendo como local o plenário da Câmara Municipal de Vereadores Prefeito Irineu José Maestri, porque o prédio do Fórum Desembargador Marcilio Medeiros passa por reformas, pois foi elevada à condição de 2º Vara.

O juiz substituto, Maycon Rangel Favaretto, presidiu a sessão, na acusação atuou a promotora Karla Bárdio Meireles Menegotto auxiliada pelo advogado Noel Tavares e na defesa, o advogado Alfredo Agnaldo Riffel.

Por unanimidade os jurados reconheceram: a autoria e materialidade do crime (conduta do réu e a morte da vítima); afastaram a tese de que o réu agiu em legítima defesa; que o réu portava ilegalmente arma de fogo e com numeração raspada.

O pedido do acusado ora condenado solicitou ao advogado nomeado para que faça um recurso de defesa recorrendo da sentença. ?Tem o dever legal de recorrer, já que é a vontade dele?; informou na entrevista Riffel. ?Na verdade a defesa não esperava, tínhamos bons argumentos, infelizmente os jurados não entenderam, acharam que deveriam condenar; então, não temos nada mais a declarar neste sentido?; se expressou o advogado.

A mãe de Paulo, a Sra. Gertrudes, ficou satisfeita com a pena e agradeceu a Deus, também ao advogado e à promotora, pois queria justiça por seu filho ser amoroso, não gostava de briga e pelo fato de esperar tanto tempo (um ano e nove meses) pelo julgamento da justiça do homem. ?Uma mãe que perde um filho jamais esquece, porém, estou mais tranqüila ele pagando a pena, pois a justiça foi feita, graça a Deus?; desabafou a mãe chorando.

O casal Deoclides de Almeida (65 anos) e Gertrudes de Almeida (64) expressou sentimentos na faixa suspendida próxima à Câmara Municipal com o seguinte dizer: ?PAULO te amaremos para sempre ? Tua Família?; também num cartaz com a foto da vítima a frase foi repetida quatro vezes: ?A Mãe pede justiça?

 

Mensagem inserida na camiseta da mãe Gertrudes: ?Paulo Ricardo você sempre estará dentro de nossos corações?:

 

Riffel recorrerá de sentença atendendo pedido de Vanderlei.  

 

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