Pela Professora Evani M. L. Riffel
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; Rio Capinzal, a epopeia de um povo; livros escritos pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livros estes que abro para releitura de textos que remetem à formação cultural da nossa querida terra de Capinzal. As contribuições vêm desde os tempos de Campo Bonito. Tempo em que nossa Terra era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.
Vitória, vitória... lá vem a história... A saudar memórias...da Terra!!!
OS CASARIOS EM RIO CAPINZAL
Era uma vez uma extensa gleba de terras denominada de Campo Bonito...
Diz o historiador, que no tempo da ocupação do espaço de Campo Bonito até a colonização efetiva da Fazenda dos Lopes ou Fazenda Santo Antonio, da Villa de Rio Capinzal à Distrito de Rio Capinzal e em 17 de fevereiro elevado à Município de Capinzal, a arquitetura dos casarios notavelmente mudou, junto ao progresso que foi chegando.
--Sim, caro/a leitor/a, da derrubada da possante mata araucária, às casas simplórias dos peões das fazendas, da casa grande do fazendeiro, das casas de madeira com porão ou sótão com arquitetura elaborada que foram edificando a Villa que surgia, com a vinda do imigrante italiano, alemão e outros, chegando pelos trilhos do trem...Piuiiii, piuiii...
Dos enormes casarios de madeira com paredes duplas, extensas árias ou sacadas... Belos e solenes antigos casarios de muitas janelas de vidraças e várias portas fechadas com as antigas trancas...
-Trancas? Sim, antigas fechaduras à prova de roubo.
O tempo passa...
... Em 1930 surgia altivo o primeiro casario de concreto armado. A propósito aviste-o na atual rua XV de Novembro...
-Continue leitor/a a observar outros magistrais velhos casarios na Rua XV, no atual próspero Município de Capinzal...
-Óh, que pena a Casa verde e amarela, só na foto!... Os modernos prédios querem espaço, é o progresso...
-Resta ao poeta um breve verso:
...Antigos casarios quão belos são
Óh, meros sonhadores,
Os altos e modernos prédios desafiadores,
Óh, do incauto vencedores
Dão morada à crescente população
A casa verde e amarela é hoje só recordação
Restam outros, solitários, aos olhares sonhadores
Da memória, da história nossa!
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