No sábado 26 de maio, por volta das 20h, Alessandra Muller comunicou ao médico veterinário da Cidasc Antonio Maria Hermes sobre dois cavaleiros transportando um bovino não aceitando retroceder ao Rio

Garantindo área livre de aftosa

O médico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), com escritório em Capinzal, Antonio Maria, de imediato pediu e foi atendido pela Polícia Militar de Zortéa (PMs Oliveira e Nunes), fizeram à busca até às 22h e não conseguiram localizá-los. Tiveram informações infundadas dificultando o trabalho, porém, com a ajuda do Sargento Lourival e de terceiros chegaram até o proprietário do animal e nos dois irmãos que realizaram o transporte.

Localizado o bovino foi sacrificado em 29 de maio e os responsáveis foram autuados conforme a legislação sanitária. Os cavaleiros são da localidade de Canudos, Machadinho (RS).    

Em 24 de maio um caminhão carregado de bois passou pela barreira com destino ao Rio Grande do Sul, onde também existe restrição aos bovinos de procedência de SC, pois o motorista não atendeu ao pedido de parar do barrerista Juliano. O caminhão sobre a balsa desligaram as luzes o que dificultou a visão do barrerista, no entanto, com o auxílio de uma lanterna constataram o número da placa para as devidas providências. O caminhão passou por Volta Grande e retornou no dia seguinte de madrugada às 01h45min pela Praia Bonita. Foi aberto um Boletim de Ocorrência (BO), na Delegacia de Polícia Civil de Zortéa, objetivando a apuração de inquérito judicial.

Antonio Maria Hermes há 30 anos vem combatendo a febre aftosa e a clandestinidade, trabalhando em barreira sanitária em Dionísio Cerqueira, Água Doce, Campo Erê, Barracão, Capinzal (Volta Grande e Praia Bonita) etc. O trabalho é intenso, sem segurança e foram ameaçados de morte por cumprirem com a missão de área livre de aftosa.

Capinzal também contribuíram para o que acorrido em Paris, França (22/5/2007) - Os delegados dos mais de 160 países que participam da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) aprovaram na terça-feira (22 de maio), por unanimidade, o relatório da comissão técnica da entidade, atestando que Santa Catarina passa a ser internacionalmente reconhecida como área livre de febre aftosa sem vacinação. Na sexta-feira (25 de maio), o governador Luiz Henrique esteve em Paris para receber formalmente o certificado.

Aftosa no Paraná e RS, mantendo Santa Catarina livre.