Acadêmicas Léia Maria Maule de Oliveira e Danielli Burtuli, da 7° fase do curso de Psicologia da UNOESC Joaçaba realizaram de março a junho 2008, estágio profissionalizante na área de PSICOLOGIA SOCIAL na instituição Epagri de Ouro.

Leia e Danielli relatam que o trabalho realizado por elas surpreendeu muitas pessoas, as quais elas tiveram contato. É um trabalho da área da psicologia diferente do qual as pessoas estão acostumadas a ter contato, que é de ir ao encontro do psicólogo no consultório ou clinica. Na PSICOLOGIA SOCIAL o psicólogo sai do consultório e vai até as pessoas e seu contexto, estuda o comportamento dos indivíduos sua interação nos diferentes grupos sociais (família, escola, Clube de Mães, diretorias, enfim a comunidade), sempre valorizando a subjetividade (a forma de ser agir e sentir de cada indivíduo). E através de intervenções, o psicólogo aplica o conhecimento teórico e técnico da psicologia, com o objetivo de intervir nos fatores determinantes, melhorando assim a vida das pessoas.

          Iniciaram o estágio realizando a caracterização da instituição Epagri, tendo como objetivo levantar informações, visando conhecer a instituição e identificando assim as demandas onde as estagiárias de psicologia pudessem estar intervindo de forma a melhorar a qualidade de vida do público atendido. Após conhecer os programas desenvolvidos pela instituição, aprofundaram o conhecimento no projeto mulher rural (Clubes de Mães). Iniciado as intervenções por meio de Palestras, Dinâmicas e debates, com o tema escolhido pelas lideranças dos Clubes de mães do município, Comunicação no Relacionamento Familiar e Comunitário.

         Escolheram desenvolver o trabalho com os clubes de mães, pela admiração e carinho que ambas têm por estas mulheres e comunidades. Também por serem grupos já formados, por ser um público pouco explorado por acadêmicos, e pela consciência de que as soluções para muitos problemas sociais estão nas próprias comunidades, nos valores culturais, tradições e fatos e histórias pessoais, e para isso, precisa DESPERTAR sujeitos de consciência crítica e coletiva, com capacidade de identificar as suas necessidades. Para LÉIA e DANIELLI TRABALHAR O TEMA COMUNICAÇÃO é muito importante, pois, quer nós goste ou não estamos nos comunicando o tempo todo e dependemos desta atividade em nossa vida ?pessoal e social?, e trabalhar com grupos é trabalhar diretamente a ?Comunicação?, o objetivo  foi trabalhar a ?Comunicação? por meio das percepções e sentimentos individuais no grupo.

Elas agradecem em especial à pessoa do Diretor regional Luis Carlos Coelho, por ter aberto este espaço na instituição, à extencionista Sônia Durigon, por prontamente ter nos recebido e dado todo o suporte e apoio necessário para que pudessem realizar a proposta de intervenção. Aos grupos nos quais intervieram dizem que não esqueceram o carinho e o aprendizado que levam para suas vidas.   Aos que não tiveram a oportunidade de intervir, pedem desculpas, pois o tempo muitas vezes nos faz deixar algumas coisas para depois, mas estão abertas a convites, porém, de outra forma contato direto.