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DAS CIÊNCIAS DA COGNIÇÃO À CIÊNCIA COGNITIVA - X I
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- Adelcio Machado
Mudanças em estados de conhecimento, crença e informação são, portanto, refletidas por mudanças nas forças das tendências a fazer conexões entre esses vários neurônios. Diferentes distribuições de força refletem diferentes estados de mente.
A concepção da arquitetura do cérebro como uma rede de propensões neurais, ademais, é paralela à concepção do caráter de uma pessoa como um padrão de tendências de comportamento.
De fato, na medida em que as propensões mentais são paralelas às propensões comportamentais em geral, parece fazer bastante sentido ver a concepção conexionista como aquela que promove a idéia de hábitos de mente que são paralelos a hábitos de comportamento.
Na medida em que hábitos de mente são como hábitos de comportamento, ambos convidam à análise a partir do ponto de vista de disposições e predisposições. Redes neurais, desta maneira, parecem estar predispostas a estabelecer conexões entre seus variados elementos neurais com forças correspondentes de tendência causal sob condições apropriadas.
A diferença geral entre cérebros e mentes é que os cérebros dizem respeito a estruturas neurológicas, enquanto mentes dizem respeito a funções cognitivas.
No entanto, uma distinção especial entre cérebros e estados cerebrais, por um lado, e entre mentes e estados mentais, por outro, também parece ser necessária, a fim de refletir a diferença entre predisposições e disposições cognitivas, por outro.
Cérebros como predisposições a adquirir estados cerebrais, obviamente, podem estar predispostos à aquisição de vários estados cerebrais específicos, com base em quaisquer condições que sejam relevantes para ocasionar mudanças em cérebros e em estados cerebrais.
O que parece ser mais importante a respeito de cérebros e seus estados, no entanto, é que funções cognitivas específicas estão relacionadas por lei a estruturas neurológicas específicas. O cérebro e seus estados, assim, parece ser significantes por causa da luz que podem lançar sobre a mente e seus estados.
A atenção consiste no fenômeno pelo qual a pessoa processa ativamente uma quantidade limitada de informações do enorme montante de informações disponíveis através de seus sentidos, de suas memórias armazenadas e de outros processos cognitivos.
Há muitas vantagens para a posse de processos de atenção de alguma espécie. Tanto as pessoas leigas quanto os psicólogos cognitivos reconhecem que existem pelo menos alguns demarcações aos recursos mentais das pessoas e que existe limites para a quantidade de informações nas quais se pode concentrar esses recursos mentais em qualquer momento.
O fenômeno psicológico da atenção possibilita o uso criterioso de limitados recursos mentais. Obscurecendo as luzes sobre muitos estímulos externos e internos, pode-se realçar os estímulos que as pessoas se interessam.
Esse fato aumentado amplia a probabilidade de que as pessoas possam responder rápida e corretamente aos estímulos interessados. A atenção elevada também abre o caminho para os processos de memória, de modo que o indivíduo seja capaz de evocar a informação à qual presta atenção do que a informação que ignora.
Jor. Adelcio Machado dos Santos (MT/SC nº 4155 - JP)
Diretor da Associação Catarinense de Imprensa (ACI)
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