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Coleta seletiva

Coleta seletiva

Nesse cenário surge um instrumento valioso tanto para a educação e gestão ambiental, quanto para a valorização social do grande contingente de catadores que sobrevive remexendo o lixo em busca de algo que tenha valor de troca ? é a coleta seletiva. Além da separação dos materiais recicláveis existentes no lixo, a coleta seletiva oferece uma oportunidade de participação comunitária, que permite à população o exercício de sua cidadania e permite também à administração municipal contar com esse apoio. O poder público informa, educa e oferece infra-estrutura e os cidadãos mobilizam-se num esforço para mudar seus hábitos e se unir em iniciativas coletivas. Historicamente, as questões mais críticas no campo do saneamento ambiental tanto nos aglomerados urbanos como nas áreas rurais dizem respeito à qualidade da água, principalmente da água potável, ao descarte e destinação do lixo e às formas de tratamento do esgoto. Água, lixo e esgoto relacionam-se intrinsecamente: o modo como são cuidados os dois últimos interfere na qualidade da primeira. É bem verdade que as soluções para a questão do lixo evoluíram, pesquisas foram e continuam a ser feitas no sentido de reduzir drasticamente o volume do material aterrado ou incinerado. Processos industriais foram desenvolvidos para transformar aquilo que é jogado fora em novos produtos. Mas, o grande passo na direção de um resultado efetivo virá da gestão integrada das diversas soluções disponíveis, o que exige do administrador público sensibilidade para perceber qual o melhor conjunto de soluções para o seu município. Ao considerar o aumento populacional, o crescimento vertiginoso das grandes cidades, as vastas áreas de cultura no campo e a superprodução de bens de consumo cada vez mais descartáveis, pode-se ver a dimensão que o problema atingiu nestes últimos 100 anos. Pode-se ver também o grande desafio que essa questão propõe ao poder ao poder público local, ou melhor, municipal, que é o responsável pelas soluções que envolvem o descarte, a coleta, o tratamento, a destinação final e o reaproveitamento de materiais, em sentido amplo. Além disso, os esforços precisam ser constantemente renovados em virtude de novas questões que vão tomando vulto, como a falta de áreas adequadas para destinação e aquela mais grave, a de um contigente cada vez maior de pessoas, principalmente de crianças, que vivem NO lixo e DO lixo. Num momento em que o poder público, os cidadãos conscientes e a própria Unicef voltam seus esforços para erradicar o trabalho infantil, até dentro dos lares, é urgente encontrar uma solução para tirar as crianças dos lixões, e depois, para eliminar esses mesmos lixões. Nesse cenário surge um instrumento valioso tanto para a educação e gestão ambiental, quanto para a valorização social do grande contigente de catadores que sobrevive remexendo o lixo em busca de algo que tenha valor de troca ? é a coleta seletiva. Além da separação dos materiais recicláveis existentes no lixo, a coleta seletiva oferece uma oportunidade de participação comunitária, que permite à população o exercício da sua cidadania e permite também à administração municipal contar com esse apoio. O poder público informa, educa e oferece infra-estrutura e os cidadãos mobilizam-se num esforço para mudar seus hábitos e se unir em iniciativas coletivas. Luiz Carlos Soares Golin Marcelo Lago Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental - UNOESC-VIDEIRA
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