Propriedade de Ildo Pelozato

Sérgio Pinheiro

Celso Ramos ? O cultivo de melancia é uma das culturas mais exploradas pelos produtores rurais de Celso Ramos. Na propriedade de Ildo Pelozato, por exemplo, na comunidade de Caravágio, a melancia tem seu lugar de destaque, tornando-se uma das fontes de renda da família.

Numa área de aproximadamente 1 hectare, o agricultor espera colher 30 toneladas do fruto. ?É uma boa alternativa de renda na propriedade?, ressaltou o ?Borge?, como é conhecido pelos amigos da comunidade.

Segundo ele, em média cada melancia pesa 12 quilos, sendo comercializada no mercado no valor de R$ 0, 20, o quilo. Isso garante um preço médio de R$ 2,40 por peça, quando entregado para os atacadistas e em grande quantidade. O preço aumenta quando o produto é vendido diretamente ao consumidor. ?Para nós se torna mais viável comercializar diretamente com os atacadistas da região, devido a grande quantidade produzida?, explicou Borge, que largou o tradicional feijão e milho para investir em outras culturas alternativas. Além da melancia, ele ainda produz tomate, melão, pepino e outras variedades de hortaliças e verduras.

?Uma vez eu produzia apenas feijão e milho. Mas isso faz parte do passado, pois só levava prejuízos na lavoura. Agora as coisas são bem diferentes. O lucro tornou-se uma coisa certa em minha propriedade?, comemora ?Borge?, acrescentando que o trabalho também aumentou, devido aos cuidados que se deve ter com a lavoura, mas o importante que a lucratividade passou a ser cada vez maior.

O aproveitamento da área é outra alternativa recomendada pelo agricultor.  ?Quando acabar a safra da melancia, no lugar eu estarei plantando moranga. Assim, o terreno sempre estará sendo aproveitado. Isso é um diferencial para quem pretende ter uma rentabilidade cada vez melhor morando no campo?, ponderou. 

Calcula-se que aproximadamente 15 produtores rurais de Celso Ramos investem no cultivo da melancia. A safra do Município deve ultrapassar 500 toneladas. Boa parte desses agricultores reside nos arredores da comunidade do Caravágio.