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Avaliação do desempenho do Sindicato Rural

Avaliação do desempenho do Sindicato Rural de Capinzal em 2007

 

A reunião de prestação de contas e de confraternização do Sindicato Rural de Capinzal ocorreu na quinta-feira, 13 de dezembro, no Clube da Colina, presidida por Ivanir Luiz Giongo, o Biriba. A reunião serviu para uma avaliação do trabalho realizado no período de 2007, bem como das feiras realizadas no mês de abril e a 9ª Feira inserida na Expovale, inclusive serviu como confraternização e puderam traçar metas para 2008. Atingiram a meta de trabalho com êxito, por meio de parceria com o poder público e agricultores.

O avanço na agropecuária foi enorme na região, onde Capinzal é o único municípios que realiza leilão através do Canal do Boi, colocando a apreciação e venda animais de alta qualidade de genética, comercializa o gado para a Bahia, Minas Gerais e tantos outros estados do Brasil.

A meta é continuar com as feiras nos meses de abril e outubro, ainda incrementar em termos de atividades, a exemplo de excursões para constatar aquilo que acontece em propriedades de regiões diferentes a de Capinzal. Uma das viagens programadas é levar 20 agricultores do Meio Oeste Catarinense para Nova Zelândia, num país que produz grande quantidade de carne por hectare, sendo que no Brasil a média é de 75 kg ano e lá totaliza 1.000 hectares ano.

  

Para o vice-presidente do Sindicato e empresário rural na criação de gado, Luiz Francisco Wagner, o resultado obtido nas feiras de Capinzal supera todas as expectativas, pelo fato da região ter crescido na atividade de pecuária. Lembrou Wagner, Campos Novos e Lages eram considerados o celeiro na produção em grande escala de bovinos, porém, atualmente, Capinzal e Água Doce são os dois municípios do Meio Catarinense que mais tem animais de qualidade em termos de região.

O sucesso obtido foi através do trabalho do Sindicato, onde os sindicalistas, produtores e compradores estão de parabéns por aderirem a feliz idéia de expansão na pecuária nos municípios de Capinzal, Ouro, Lacerdópolis, Zortéa. Com a elevação do preço do boi foi possível em 2007 agregar um bom valor, consequentemente, os agricultores que produziam um boi por hectares agora tem condições onde mantém de 15 a 20 animais. A média do Brasil em 2006 é 70 kg de boi por hectare, já a Nova Zelândia produz 1.000 kg por hectare, mas têm produtores de Capinzal e região atingindo a produção em torno 500 kg, obtendo bons resultados financeiros. 

O Canal do Boi nas feiras de Capinzal surgiu da união de todas as partes interessadas, então a coisa funcionou a partir da iniciativa do Sindicato, o apoio do Núcleo do Criadores de Gado Simental apostando na produção e incentivo do Poder Público onde a política fica à parte, pois o que vale é o interesse coletivo. A demonstração de força fez com que a feira e o Canal de Boi em Capinzal ficaram consagrados e tradicionais.

Segundo Wagner, de certa forma a classe de agricultores é desunida, onde o setor é responsável por 37% do PIB brasileiro, sendo que os produtores não sabem a força que eles têm. A partir do momento que haver um envolvimento e empenho maior, então será mais fácil conseguir o almejado. Lembrou Wagner, a feira através do Canal do Boi divulga a produção e aumenta a procura, até porque não adianta piscar no escuro quando ninguém consegue perceber.  Nos países desenvolvidos a agricultura é subsidiada, porém, no Brasil se paga vários impostos para poder produzir.

 

No período que Aroldo Barison foi presidente do Sindicato tiveram dificuldades com a cooperativa, inclusive às estradas dificultavam o escoamento da produção, ainda na lavoura a mecanização era pouca e rudimentar. Os associados eram poucos e a participação era mínima, atualmente Biriba consegue unir maior número e as coisas começaram a funcionar melhor.

Para Barison as dificuldades existem, mas acredita que o futuro esta o campo, na terra e no próprio cidadão. Aposta na força do interior, inclusive houve uma época que o pessoal imigrava para a cidade e num tempo pra cá o caminho promissor está no campo onde possibilita produzir para dias melhores e o pessoal obtenha melhor perspectivas de vida.

Destaca Barison, não a subsídio para o setor produtivo, mas espera que o Governo Federal venha a acreditar, apostar na agricultura e na agropecuária.

As instituições bancárias não aplicam o necessário para o produtor no Brasil, inclusive teve caso em Capinzal que limitaram o crédito devido um passado desabonador em termos de liberação. Para ele, é importante colocar como ministro e outros cargos pessoas que conheçam de agricultura por que o futuro está no campo e na produção. A agricultura e pecuária dão excelente rendimentos financeiros, porém, é preciso de linhas de crédito e deverá receber o reconhecimento das autoridades maiores.

Conforme Barison, o agricultor não tem dia ou hora, trabalha praticamente 24 horas, se não com esforço físico é mental em saber como honrar com suas obrigações.

 

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