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ALERTA: Vai faltar Dinheiro!

Trabalhadores em Transporte de Valores de SC ameaçam paralisações relâmpagos

 

A intransigência das empresas de transporte de valores de SC ? carros fortes - (Prosegur, Sebival, Brink e Protege) pode levar a categoria a fazer paralisações relâmpagos nos próximos dias. Na segunda rodada de negociação, realizada no dia 24 de janeiro, já deu para sentir a má vontade dos patrões com a pauta de reivindicações dos trabalhadores. Nas Assembléias realizadas, de 24 a 29 de janeiro, em nove regiões do estado, os trabalhadores decidiram entrar em estado de greve.

O que precisa ser dito:

Os trabalhadores da Prosegur trabalham nos carros fortes com uma temperatura que chega, no verão, próximo a 50 graus. Isso porque a empresa se recusa a colocar ar condicionado.

As empresas não cumprem a CCT deixando os trabalhadores sem horário para alimentação. Tem empresa exigindo jornada de até 17 horas por dia no carro forte e tesouraria, sem pagamento de horas extras.

As empresas insistem em pagar um salário de R$ 504,36 para os trabalhadores da tesouraria, que movimentam milhões por dia. Quando falta dinheiro, o trabalhador paga do próprio bolso, pois eles não têm ?quebra de caixa?, que é uma segurança para quem lida com dinheiro.

Por estes e outros motivos é que a categoria vai paralisar. E se os trabalhadores cruzarem os braços, vai falta dinheiro nos bancos e nos caixas eletrônicos que são abastecidos por estes trabalhadores de carro forte.

 

Principais eixos da campanha salarial:

Reajuste salarial, de no mínimo 100% do INPC;

Aumento real;

Fim do banco de horas do pessoal da tesouraria e carros fortes;

Fim da compensação do pessoal de carro forte;

PLR para todos trabalhadores, sem pressão de produção para receber este benefício;

Redução do desconto do vale alimentação para 10%; e vale alimentação nas férias.

 

Fonte: Fabíola de Souza - Assessoria de Imprensa

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