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...QUANTAS LEITURAS!!!...
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- Evani Marichen Lamb Riffel (Pedagoga e Psicopedagoga).
Por Evani Marichen Lamb Riffel Escritora Pedagoga e Psicopedagoga.
Caros(as) leitores e leitoras, leituras praticadas nos levam para perto e para dentro de nós mesmos, à ler outros sentimentos, lugares, outras paisagens, outros livros, outros fatos, outras notícias, outras épocas, a época das mais variadas plantações e semeaduras do bem ou do mal... vestidos em personagens literários.
A leitura do dia, diz que hoje, dia em que estou a escrever este texto é domingo, dia 31 de março, dia último do terceiro mês do ano de 2019. Um dia ensolarado de temperatura amena, início do outono brasileiro. Amanhã é segunda-feira, dia 1° de abril. A propósito, dia da mentira, também conhecido como dia dos bobos.
A origem do dia da mentira no Brasil se popularizou em Minas Gerais com uma matéria editada pelo periódico "A Mentira" que publicava assuntos bordados de sensacionalismo já no início do século XIX.
Dentre alardes efêmeros, desta feita, em 1° de abril de 1848 "A Mentira" noticiou a morte do Imperador D. Pedro I e diga-se de passagem que muita gente acreditou nesta inverdade, desmentida pelo jornal, dois dias depois. Desde então, dia 1° de abril ficou conhecido como o dia brasileiro da mentira.
Pirlimpimpim... Quando penso em mentir e em mentira enfim, lembro do boneco de pau criado pelo velho Gepeto e que na literatura clássica ganhou vida e se chama Pinóquio ... Anda pelo tempo e pelo espaç!
A lembrança maior que sobrevém a Pinóquio é que "criança que mente," o nariz cresce igual do Pinóquio. E de adulto, também cresce?
Nesta leitura me atrelo a ilustrar ...
"A mentira tem pernas curtas"
Num reino distante, em época remota,
havia um rei abastado que trajava ricas túnicas tecidas em fio de ouro, cravejadas de brilhantes.
Muitos mercadores eram atraídos para seu reino, em busca de satisfazer um rei que pagava fortunas por belos tecidos e artesãos a tecê-los, adornados com a riqueza que extraia do seu povo, com a cobrança de altos impostos.
O rei egoísta e mesquinho, faltava com a verdade sobre o destino dos impostos. A olhos vistos seus súditos padeciam do essencial para sobreviver. Até alimentos rareavam, enquanto o rei tinha os celeiros cheios.
Um belo dia apareceu no palácio, daquele reino distante, um menino chamado Pinóquio. Insistiu muito para ser recebido pelo rei.
Sentado no trono altivo e vaidoso o rei assustou-se com a aparência do menino:
Ele tinha um nariz horroroso e muito grande, parecia o galho de uma árvore!!!...
Exclamou o rei: - Que nariz é este menino?!! O que foi que aconteceu contigo?!!
O menino respondeu humildemente:
-Menti e meu nariz cresceu e aqui estou a mando de uma fada a dar-te um recado:
-Senhor rei, larga da sua vaidade alimentada na mentira com o dinheiro do teu povo que padece... Caso contrário seu nariz crescerá ainda mais que o meu... Ficará galhado e não caberás mais dentro do teu palácio. Terás que mudar-te para a floresta em meio às feras algozes.
Dizendo isto o menino livrou-se do grande nariz diante do rei pasmo, que de bobo não tinha nada. Percebeu que a verdade livrou o menino do estranho nariz.
O rei ficou com medo da mentira verdade, passou a ser honrado e honesto. Descobriu que "a mentira tem pernas curtas" mas tem nariz grande!
Seu reino prosperou e Pinóquio passou a ser seu conselheiro mais próximo.
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