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Lendo com você - 039

Ana Schirley Favero

            M A I S   L I V R O S

           

            Pais, professores, religiosos, grande parcela da sociedade brasileira, enfim, muitas e muitas pessoas sensíveis e comprometidas com o futuro da juventude estão preocupadas com o nível de violência nas ruas, nas escolas, nos ônibus, nos saraus noturnos e mesmo, nas esquinas das pequenas ruas ou das grandes avenidas. E porque não dizer dentro das próprias casas.

            Acredita-se que a população esteja tomando consciência de que são várias as causas de tanta violência e de tantos descaminhos tomados pelos jovens e mesmo adultos.

            O povo sabe das coisas.

            O povo sabe que a desigualdade social, a impunidade e o acesso fácil às armas são fatores que explicam, no contexto sociológico, a escalada do crime.

            O povo sabe que os jovens sem acesso à educação e à saúde de qualidade e outras necessidades básicas acabam seduzidos pelo tráfico das drogas e outras formas de delinqüência.

            Bem verdade, que não se justifica a adesão à violência somente pela falta de oportunidades, mas aí brota o caldo da marginalidade.

            O país não pode insistir em tratar a tragédia dos jovens consumidores de tóxicos  quase que, exclusivamente, como caso de polícia.

            O mesmo vale aos recém chegados à idade adulta que precisam recorrer à informalidade como alternativa de sobrevivência frente à absoluta falta de oportunidades no mercado de trabalho. Ou à imensa legião de jovens frustrados frente à impossibilidade de acompanharem a onda de consumismo desenfreado, como se o consumo fosse um ideal único de vida. Portanto, sabe-se que a violência decorre de problemas socioeconômicos estruturais da nação.

            A tarefa de formação, de educação e de amor pelos jovens cabe a toda a sociedade.

            Falo com propriedade que a maior arma para combater a violência e os descaminhos percorridos pelos jovens são os LIVROS.

            MAIS LIVROS nas escolas, nas bibliotecas públicas, nas salas de espera dos consultórios, nas rodoviárias, nas praças...

            BONS LIVROS  para aguçar a criatividade, apurar o raciocínio, refinar os sentimentos e oportunizar o conhecimento.

            Muito bem disse o escritor Monteiro Lobato: ?Mais do que de homens, o mundo precisa de LIVROS.

 

                                                 Com carinho- Profª Ana Schirley  Favero                                                            

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