Professor Me. Ciro José Toaldo

O Brasil é anfitrião da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (Conferência das Partes – COP 30), ocorre em Belém, capital do Pará, entre 10/21 de novembro; mas, entre 6/7 de novembro, ocorreu a cúpula de chefes de Estado, deveria reunir líderes mundiais. Contudo, apenas 18 presidentes compareceram, número inferior desde a COP 25, em 20219, em Madri. Esse esvaziamento demonstra desarticulação, tanto da ONU, quanto da atual desgovernança do país, onde os devaneios do ‘casal esbanjador’, intitulados de líderes mundiais, nesta Conferência, demonstram o contraditório. A vergonha começa pela falta de líderes influentes, como dos Estados Unidos, Japão, China e Canadá.

Antes de continuar, ressalta-se que o mérito da Conferência em estabelecer metas ambiciosas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas é positivo, precisa-se discutir o futuro do planeta, porém, as críticas estão relacionadas quanto a péssima infraestrutura e gastos exagerados para aparentar e maquiar a realidade do Brasil. O ‘casal esbanjador’, recusou-se em ficar na embarcação da marinha, preferiu um iate de luxo (Ianna III), que já esteve envolvido em denúncias de crimes eleitorais, tem diárias de R$ 2.700,00 e consome 135 litros de diesel/hora, evidencia um abismo entre discurso sobre clima e sustentabilidade.

A COP 30, tornou-se ato para esbanjar, estão sendo gastos fortunas advindas do poder público, cerca de R$ 800 milhões, e tratando-se de quem comanda a nação, tudo é possível, sobretudo em relação à corrupção. Por exemplo, Janja promoveu um coquetel luxuoso que não contou com a presença de nenhum dos chefes de Estado, apenas quem usufruiu foram os próprios integrantes do desgoverno e inúmeros membros do PT, como Dilma Rousseff. E, devido ao esvaziamento do coquetel requintado, o próprio ‘casal esbanjador’ desistiu do evento após meia hora.

A ONU (Organização das Nações Unidas), responsável pela Conferência, segundo o jornalista Alexandre Gracia, encaminhou uma carta ao desgoverno reclamando que o evento é falho em segurança, arcaico em sua infraestrutura, tendo calor em excesso nos locais de sua execução, sendo precárias as instalações. Vergonha internacional, Garcia também afirma que o Brasil passa por vexame nesta Conferência, e há um alarmismo climático, entretanto, sendo apenas uma bela fonte de aquisição de dinheiro. E, a Revista Oeste foi categoria: ‘Os brasileiros minimamente lúcidos e bem informados, não pela imprensa paga e aliciada do desgoverno, sabiam que seria um desastre’.

         Os meios jornalísticos comprometidos com a verdade, destacaram: “este foi um evento que conseguiu unir caos, calor e preços exorbitantes”, além de faltar água nas torneiras dos pavilhões da Conferência, ter quedas de energia, internet instável, sistemas de ar condicionado quase sempre em colapso, e pior ainda, fornecer manifestações de hospício. Numa delas, seres fantasiados de índios carregavam uma enorme bandeira da Palestina. Belém, onde menos de 20% da população tem acesso à coleta e ao tratamento de esgoto, dois salgadinhos e um refrigerante passaram a valer R$ 99. 

         Infelizmente as lideranças da esfera federal (se podemos chamar de líderes, melhor dizer quadrilha), não estão preocupadas com clima, querem é ‘poder político’, fama, holofotes, mídia, e outros quesitos que poderiam ser chamados de ‘corrupção’, além de serem paparicadas pelos larápios do dinheiro público. 

A coluna do jornalista Cláudio Humberto (Diário do Poder) afirma: o viveiro do Palácio da Alvorada, residência do Presidente da República, entre janeiro/julho 2025, gastou R$334,4 mil só com água. E o chefe do desgoverno fala em sustentabilidade!

Brasil da vergonha! A farra é grande, sustentada por cada cidadão pagador de impostos, mas, isto pouco interessa, importa é ter aval e confiança dos togados: afinal eles são os ‘patrões’ desta dita ‘Nova República’. Vergonha!  

Até o próximo!

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