Pela Professora Evani M. L. Riffel
Caro leitor/a, cabe aqui uma introdução do tema “Histórias da Terra”, narrando e recontando histórias de nossa querida Terra Capinzal nos tempos de dantes, em capítulos e curiosos.
Em epítome, Distrito de Rio Capinzalsua colonização, velhos usos e costumes; livro escrito pelo memorável advogado, escritor e historiador Vitor Almeida, nato capinzalense. Livro este que abro para releitura de textos que remetem a formação cultural da nossa querida terra de Capinzal. As contribuições vêm desde os tempos de Campo Bonito. Tempo em que nossa Terra era mata densa, passagem de tropeiros e morada de indígenas.
Vitória, vitória... lá vem a história... A saudar memórias...da Terra!!!
O AGUATEIRO NAS FAZENDAS DE RIO CAPINZAL
Nos tempos da colonização, Rio Capinzal era formado por inúmeras fazendas. O fazendeiro dispunha da peonada para os mais diversos e bem distribuídos serviços, os quais deveriam ser desempenhados a contento do patrão.
Era uma vez um sujeito chamado de aguateiro. Tratava-se de pessoa solita, sem família, que chegava na fazenda solicitando trabalho leve, pois não dispunha de predicados para exercer trabalho de vaqueiro, por exemplo. Geralmente tinha capacidade restrita por problemas de alienação mental ou outros, físicos ou orgânicos. Mas o que vem ao caso é o desempenho do aguateiro em tarefas simples e indispensáveis para o todo harmônico da fazenda.
O aguateiro chegava de mansinho e vinha para ficar na fazenda. Suas tarefas restringiam-se aos afazeres domésticos como: colher verduras na horta, colher e cuidar das frutas no quintal, trazer lenha e gravetos para fazer o fogo no forno, raspar o braseiro para a cozinheira assar pães, bolos, bolachas, carnes e outros. Ele também era encarregado de preparar e servir o chimarrão, levar mensagens e bilhetes a destinatários descritos pelo patrão.
O aguateiro como salário recebia cama, comida, vestuário e algum acordo em dinheiro. Além disso era costume da patronada dar um bezerro anual para retribuir os serviços prestados pelo mesmo. E, diga-se de passagem, necessários na fazenda e bem vistos pelos demais peões, o que o fazia merecedor de respeito e muitas vezes visto como familiar na fazenda.
Era figura humilde e respeitosa o tal aguateiro nas fazendas de Rio Capinzal nos primórdios de sua colonização.
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