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Prof. Dr. Adelcio Machado dos Santos Jornalista (MT/SC 4155)
O saneamento básico, em última análise, consiste em conjunto de serviços fundamentais para a garantia de uma qualidade de vida adequada e a promoção da saúde pública. Ele engloba a gestão de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais, sendo um dos pilares para o desenvolvimento social e econômico de uma região.
Destarte, a oferta de água potável e segura é essencial para prevenir doenças de veiculação hídrica, como diarreias e infecções gastrointestinais, que afetam principalmente crianças em situação de vulnerabilidade. O tratamento e a destinação adequada do esgoto também são indispensáveis, uma vez que a contaminação de rios e mananciais por dejetos não tratados compromete ecossistemas e prejudica o abastecimento de água para consumo humano.
Outrossim, o manejo adequado de resíduos sólidos é outro componente crucial do saneamento básico. A coleta seletiva, o reaproveitamento e a reciclagem de materiais são providências das que contribuem para a sustentabilidade ambiental, além de reduzirem os impactos de lixões e aterros sanitários inadequados. Por outro lado, a drenagem de águas pluviais é necessária para evitar enchentes e alagamentos, que podem causar grandes prejuízos materiais e riscos à segurança das populações.
Ademais, no Brasil, o saneamento básico ainda é um desafio. Apesar de avanços nos últimos anos, muitos municípios sofrem com a falta de infraestrutura adequada. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) apontam que uma parcela significativa da população não tem acesso a esgotamento sanitário e água tratada, o que reflete desigualdades sociais e regionais. Regiões periféricas e rurais, em especial, carecem de investimentos que assegurem condições mínimas de saúde e dignidade.
Por conseguinte, a falta de saneamento básico não é apenas uma questão de saúde pública, mas também de direitos humanos. Políticas públicas sólidas, parcerias entre os setores público e privado, e o engajamento da sociedade são necessários para superar esse problema. Além disso, a educação ambiental desempenha um papel importante, conscientizando as comunidades sobre a importância do saneamento e incentivando a participação cidadã.
Destarte, investir em saneamento básico é investir no futuro. Ademais de melhorar a qualidade de vida da população, os benefícios são sentidos na redução de custos com saúde, no aumento da produtividade e na preservação do meio ambiente.
Em epítome, é imprescindível que o tema seja tratado como prioridade nas agendas governamentais e sociais, promovendo a universalização do acesso aos serviços de saneamento e garantindo condições mais justas para todos.
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