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Dirceu Ramos da Silva, o Carijó

  • - Dirceu Ramos da Silva, o Carijó e o Francisco Delazzaro.

Homenagem prestada em 2008 e no ano em curso, ao saudoso e então locutor da Rádio Barriga Verde de Capinzal

Que saudades Tchê Dirceu, tu falavas que a vida era longa e boena, quando só o Patrão Velho mandava em teus pensamentos, pois com certeza tu estás aí na invernada celestial a mando dele.  É claro que nada se compara ao passado, mas imaginemos Deus com sua sensibilidade jamais vai deixar um índio puro, um sabedor da estância, um peão de pala esperar sem fazer o aquilo que mais gostava: um Chaski de duas voltas e meia, até que um dia o Patrão permitir. Fui!!!

Carijó nos abandonou (13 de Outubro de 2008), partiu para a estância divina, mas deixa a imagem de uma pessoa amiga, humilde, tradicionalista, que com certeza, no Livro de sua História de vida, às páginas ficaram bem escritas.

Uma homenagem de seus amigos: Aguilar Frizzo, Ademir (Seco), Chico Dallázare, Dirlo Lopes, Raul Lopes, Neuri Almeida e Carlinhos Quadros.

 

 

Dia 13 de Outubro, é uma data ficou marcada na história da nossa região. Não é uma data para comemorar, porém, para manter viva na memória de seus vários amigos e familiares do saudoso Dirceu Ramos da Silva, o popular "Carijó".

E com licença Patrão velho, neste estilo ele começava seu programa, durante vários anos, Dirceu alegrava nossas manhãs, finais de tarde e aos domingos com sua bela programação- bem no estilo campeiro, no entanto, é mais do que justo, que lembrando daquele tempo, viemos realizar esta singela homenagem. Não para comemorar sua morte, mas sim, relembrar por tudo de bom que ele realizou na sua passagem pela vida terrena, sempre procurando manter viva a chama do tradicionalismo.

Para contemplar esta homenagem, seguem alguns versos de poesias, sendo que a poesia tinha espaço garantido na sua programação:

A morte a china mal leva

Traiçoeira que até dá pena

Vive a pealar gente buena

Sem se importar com o gaudério

Não sei que estranho mistério

Na minha emoção se espalha

Quando minha alma se ajoelha

Ante a Cruz de um cemitério   

 

A morte é a senhora Maldade,

que chega sempre ao disfarce

e não se contenta em fartar-se

na mais feroz crueldade.

 

Deixa viuvez e orfandade

Quando passa sacrifica.

Não argumenta, não explica,

Vai logo fazendo aparte.

Deixa um vazio quando parte

E nem liga pra quem fica.

 

Que o céu seja o paradeiro,

de todos por recompensa.

São Pedro, virtuoso posteiro,

das estâncias do outro lado

já pode fazer o preparado

pras tertúlias celestinas,

em noite de rimas divinas

com seus novos convidados.

 

Amigo Dirceu, onde estiveres no infinito, receba essa nossa homenagem, e pedindo que o patrão do céu, lhe de o descanso merecido.

Foram solicitadas na homenagem as seguintes músicas: Com o Porca Véia. Cantoria da Amizade; Os Caciques cantando para Adelar Bertussi; e uma das poesias do CD do Dirceu Ramos.

Homenagem assinada por: Aguilar Frizzo, Francisco Delazzaro, Dirlo Lopes, Raul Lopes, Carlos de Quadros, Ademir- popular Seco, Santo Tavares e Fioravante- popular Gaúcho.

E por todos aqueles que eram amigos e conhecidos do Dirceu, sintam-se representados.  

  

     Francisco Delazzaro  no Programa: Semeando Tradições da Rádio Barriga Verde, a emissora do Bem, Capinzal (SC),

Aos domingos das 10 às 13h de Xandão: Gauchesco e Nativista.

 

 

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