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VII Marcha a Brasília

VII Marcha a Brasília em defesa dos municípios Resultados e como foi o encontro

Presidente Lula esteve presente, mas não empolga no discurso

 

            A Sétima Marcha dos Municípios que ocorreu entre 16 a 18 de março, teve resultados importantes para os Municípios. A participação efetiva dos Ministros nos mais variados painéis, principalmente saúde e educação apresentaram avanços na distribuição das receitas.

                A participação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 14 ministros de Estado e dos Governadores de Santa Catarina Luiz Henrique da Silveira e do Rio Grande do Sul Germano Rigoto, reforça a tese de que as reivindicações municipais são justas e o Estado Brasileiro precisa discutir o compartilhamento da receita

Os avanços importantes que ocorreram durante a VII Marcha, quanto à transferência de recursos, foram a assinatura da Medida Provisória que beneficia os municípios brasileiros com 240 milhões para o transporte escolar para auxiliar no custeio dos alunos residentes na zona rural e a liberação de recursos para a alfabetização de jovens e adultos e a votação na Câmara dos Deputados da Medida Provisória que regulamenta a transferência de recursos da CIDE para estados e municípios.

                A negociação da votação de matérias importantes como a regulamentação do teto salarial da reforma da Previdência, do repasse de 1% no incremento do FPM e a regulamentação do ITR evoluiu, e deve ser votada com urgência pela Câmara dos Deputados e Senadores.

                A avaliação é de que os municípios estão atingindo os objetivos com a realização das marchas. O Estado brasileiro começa pavimentar caminho para uma grande mudança no país, com a discussão proporcionada pelas marchas a Brasília, realizadas pela principal força articulada dos municípios a CNM Confederação Nacional de Municípios, a FNP Frente Nacional de Prefeitos que representa as Capitais e ABM ? Associação Brasileira de Municípios, tendo como principal ator a CNM.. O Pacto federativo será inevitável para consolidar as ações entre a União, Estados e Municípios o que a reforma tributária e previdenciária não conseguiram, foram tímidas e sem forças para encaminhar o país para a recuperação de empregos e patrocinar o desenvolvimento econômico. O presidente Lula não empolgou os prefeitos em seu discurso e saiu do encontro sem transmitir otimismo, sem muita segurança no crescimento econômico, não tendo uma avaliação clara do momento do país, porém disse que o Brasil precisa acreditar no governo que não ficou criticando o passado e está trabalhando para ajustar o que está errado. Esta é a nossa avaliação (Alcides Mantovani) Vice-Presidente da CMN.

 

 

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