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SUPLENTE DE VEREADOR ESCLARECE MOTIVO DE SEU AFASTAMENTO

ADRIANO É CONTRA O RODÍZIO DE SUPLENTES, POR SER UMA PRÁTICA QUE FERE A LEGISLAÇÃO VIGENTE

 

 
Eu, Adriano Zocoli, eleito como primeiro suplente de vereador, venho prestar os devidos esclarecimentos a toda à população capinzalense, e de modo especial aos meus eleitores, referente aos fatos ultimamente noticiados através das rádios locais. Não quero aqui atacar ninguém, isso não faz parte da minha personalidade, quero sim, esclarecer a verdade ao povo de Capinzal, este povo que na última eleição me deu 566 votos, sendo assim eleito como primeiro suplente.
O suplente de vereador tem assegurado no artigo 31, incisos I e II, da Lei Orgânica do Município de Capinzal, a sua investidura no cargo como Suplente de Vereador. Portanto, assim que houve a vaga do cargo e que foi aberta para o Suplente, eu fui convidado a preenchê-la. Ocorre que por solicitação dos partidos que compuseram a coligação Frente Democrática Popular, foi estabelecido um acordo em 2009, onde cedi 30 dias para outro colega suplente. No ano de 2010 a Coligação solicitou para que novamente deixasse a suplência por quatro meses para que os colegas suplentes também assumissem em forma de rodízio,um mês de cada. Até aí tudo bem.
Acontece que neste ano de 2011, fui solicitado para que fosse aplicado a mesma prática, mas desta vez eu não aceitei, pois como primeiro suplente, assumindo uma cadeira na câmara, em condições de trabalho eu me igualo aos demais vereadores. O que há é algumas restrições contidas no Regimento que o suplente não possa assumir cargos na mesa diretora.
O rodízio que na teoria parece ser muito bonito, nobre, mas na prática o funcionamento do mesmo tem muitas complicações, mesmo com as alterações feitas na Lei Orgânica do Município, no ano de 2010.
O Partido dos Trabalhadores, através de seu presidente colocou as dificuldades de administrativamente materializar o rodízio.
Se as justificativas dos suplentes, não forem bem fundamentadas poderiam, segundo a própria orientação jurídica, resultar na perda de mandato.
Percebi que se eu concordasse com a condição proposta, eu estava sendo injusto comigo e com os capinzalenses.
Eu, não quero ser vereador só para receber um valor monetário no final do mês, eu quero desempenhar o meu papel, dentro dos meus princípios e dentro daquilo que é o verdadeiro papel do vereador, iniciar o trabalho, poder acompanhar e dar continuidade e não exercendo a função um mês e aguardar 4 meses para retornar.
“Uma das minhas bandeiras sempre foi a de ouvir as reivindicações da população no centro, bairros e interior”, eles sabem da realidade e as necessidades do seu dia-a-dia; pois o papel do vereador é aprovar ou rejeitar projetos de lei, elaborar decretos legislativos, resoluções, indicações, pareceres, requerimentos, ainda elaborar o regimento interno da Câmara e participar de comissões permanentes, e seu verdadeiro papel é fiscalizar os recursos públicos para que eles sejam revertidos pelo bem de sua população.
A fiscalização ocorre também, por meio da atuação nas comissões especiais e em prol do bom uso do dinheiro público, discussão e aprovação do orçamento anual e da Lei de Diretriz Orçamentária, que planeja onde e como aplicar o orçamento do município e análise profunda do Plano Diretor.
Durante os períodos que exerci o cargo de vereador sempre me pautei na honestidade, na lealdade, na verdade e no comprometimento com o meu papel, respeitando os meus eleitores e a população de Capinzal.
Eu fui o primeiro suplente que apresentou um informativo no propósito de prestar conta e dar transparência e relatar as principais ações durante o período que estive na câmara de vereadores.
Não poderia deixar de citar a pesquisa que foi realizada em setembro de 2009 questionando a população: “Na sua opinião ,qual o vereador mais atuante do poder legislativo de Capinzal?” Esta pesquisa apontou em primeiro lugar Adriano Zocoli, com 26,05%.
Neste ano, dada a minha posição de não aceitar o rodízio, o vereador que havia assumido um cargo de secretário junto à Administração Municipal, retornou para a Câmara, com isso estou me afastando da Câmara de vereadores. Portanto, caro capinzalense, a minha atitude de me manter na função de Suplente de Vereador, é porque é um direito que me assiste. Os primeiros acordos que existiram eu cumpri, fora isso não houve nada!
Me mantive firme naquilo que é direito meu, amparado pelo Regimento Interno da Câmara e pela Lei Orgânica do Município. Não quero prejudicar ninguém e sim exercer um cargo para o qual me era de direito.
Ao povo de Capinzal é que devo prestar satisfação do meu trabalho.
Estou saindo da câmara, pois não há vaga para o vereador suplente. Mas podem ter certeza, que outras eleições virão e quero deixar bem claro que serei novamente candidato a vereador.
Embora não sendo vereador a minha obrigação com todos, mesmo fora da Câmara continua. Contem comigo, serei sempre um defensor das boas causas, das causas justas que venham verdadeiramente beneficiar o povo capinzalense.
Obrigado a todos!
 
Foto Legenda: Primeiro suplente de vereador da coligação Frente Democrática Popular de Capinzal, Carlos Adriano Zocoli (PR), não aceita fazer parte das promessas de cadeiras no Legislativo, portanto, é contra o rodízio de suplentes. JUSTIFICATIVA: Eu, não quero ser vereador só para receber um valor monetário no final do mês, eu quero desempenhar o meu papel, dentro dos meus princípios e dentro daquilo que é o verdadeiro papel do vereador, iniciar o trabalho, poder acompanhar e dar continuidade e não exercendo a função um mês e aguardar quatro meses para retornar.
  
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MARCOS VIEIRA

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