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SOPELSA ALERTA PARA COLAPSO NA SUINOCULTURA E COBRA AÇÃO DO GOVERNO FEDERAL

SOPELSA ALERTA PARA COLAPSO NA SUINOCULTURA E COBRA AÇÃO DO GOVERNO FEDERAL

O agravamento da crise da suinocultura foi assunto de pronunciamento do presidente em exercício da Assembleia Legislativa Moacir Sopelsa (PMDB), durante a sessão desta terça-feira (7). Ele relatou que nas duas últimas semanas a situação tornou-se crítica, especialmente para produtores independentes que mantêm pequenas redes de integração. Segundo afirmou, há risco para ao menos 2 mil famílias que têm na atividade uma importante fonte de renda.
“Há 20 anos tínhamos 60 mil suinocultores, hoje pouco menos de 12 mil, e mais duas mil famílias podem abandonar a atividade”, alertou o parlamentar. “Não sei o que eles vão fazer”, reforçou Sopelsa.
O deputado disse que análises de mercado de órgãos abalizados no setor dão conta que há risco de colapso na atividade. Sopelsa lembrou que o governo estadual tem limitações, mas tem procurado auxiliar o produtor e concedeu isenção de ICMS desde o início do ano. “Apesar disso, o mercado continua complicado. A crise está cada dia mais grave. As notícias que recebemos todos os dias são muito ruins”.
Ele observou que o governo federal deveria adotar medidas em favor da atividade, mas desde o ano passado, através da Conab, interferiu no mercado do milho com políticas de incentivo a exportação. Em consequência, a saca de milho – insumo básico para a ração dos suínos - que estava abaixo de R$ 20 há um ano, agora já está passando de R$ 32. “Há um desequilíbrio total no mercado interno entre o produtor de grãos e o consumidor, que é o criador de suínos e aves. Para completar, o preço do suíno despencou no mercado interno, motivado pelo excedente de oferta, em função do bloqueio da Rússia do aumento da produção e da produtividade do nosso rebanho de suínos. Os produtores de suínos estão pagando caro pela sua eficiência. Grandes criadores estão liquidando planteis, ou diminuindo muito seus rebanhos, vendendo o suíno até a R$ 1,30 por quilo”, completou.
“Onde queremos chegar? O governo federal não vai fazer nada para modificar essa situação? Em Santa Catarina a suinocultura ainda é considerada uma locomotiva do setor agrícola. Mas até quando? Quando essa locomotiva vai descarrilar, sem chances de voltar ao trilhos?” – questionou Sopelsa.
 

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