Lamenta porque a população mais pobre será desassistida

Na sessão de terça-feira, 20 de novembro, da Câmara de Capinzal (SC), o vereador Renato Marcelo Markus (PR) fez uso da tribuna durante a palavra livre.

Renato dentre vários assuntos que tinha para falar, se ateve ao encerramento do Programa Mais Médicos, então fez um questionamento: Quem perde com isso? Segundo Renato, sem medo de errar, disse ser a população carente e como ela será atendida. Disse, pois obteve informação que a escola de medicina de Cuba é uma das melhores do mundo. Enquanto o Brasil praticamente expulsa médicos cubanos, Estados Unidos e Cuba estão firmando uma parceria numa luta contra o câncer.

Renato ainda falou mais, podendo ser conferido no link https://www.facebook.com/aldo.azevedo.5/videos/1813453998764789/

Padre Pedro lamenta fim do Mais Médicos e defende saúde preventiva

O deputado estadual Padre Pedro Baldissera (PT/SC) disse estar muito preocupado com o fim do programa Mais Médicos. "Vai ficar uma grande lacuna, principalmente pelo extraordinário trabalho que os médicos cubanos estavam realizando no Brasil. Só em Santa Catarina são mais de 250 profissionais vão deixar saudades pelo trabalho sério que realizam, principalmente junto às camadas mais pobres."

O deputado entende que a saúde preventiva tem que ganhar destaque e critica o modelo de saúde implantado. "Ou o poder público investe na prevenção ou estaremos fadados ao sepultamento deste sistema, porque mesmo investindo todos os recursos dos municípios, Estado ou União não teremos condições de resolver a problemática da saúde", afirmou.

Para ele, a alternativa menos onerosa e que cuida das pessoas com maior eficiência e qualidade é a prevenção. "Quando tratamos de saúde preventiva, estamos falando desde o saneamento e atenção básica, até o investimento em práticas integrativas e complementares, como a fitoterapia, reiki, yoga e tantas outras práticas, que hoje felizmente o SUS reconhece, mas que precisam ser implementadas no nosso Estado e municípios."

Segundo Padre Pedro, a saúde no Brasil incentiva a doença e não a prevenção. "Doenças que poderiam ser evitadas ou controladas com acompanhamento médico, familiar e a adoção de hábitos saudáveis, como a hipertensão e a diabetes, que provocam milhares de mortes por ano em todo o País e que geram altos custos para o SUS."