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PARA VITOR OURO APRESENTA UMA POLÍTICA DE CONTINUIDADE

PARA ELE A EQUIPE QUE ADMINISTRA SEMPRE FOI A MESMA

 

 
O ex-vereador do município de Ouro, Vitor João Faccin, natural do município de Ouro (SC), nascido em 1º de junho 1964, tem a qualificação profissional de professor formado pela UFSC, com duas especializações. Vitor é professor de Sociologia efetivo ha mais de 20 anos na EEB Mater Dolorum, mas também trabalha no Colégio Carlos Drummond de Andrade, em Capinzal. Como o jornal escrito é uma ferramenta da comunicação, estamos entrevistando Vitor João Faccin, sobre a sua atuação em prol dos ourenses.
Para Vitor ser professor é apaixonante, gratifica todo o profissional, mas no mundo de hoje onde as mudanças são aceleradas, merece uma leitura mais detalhada, é um desafio para quem se habilita em pertencer à classe. Alguns ingredientes hoje fazem parte da vida da escola e do professor: a velocidade que as informações e descobertas chegam; o avanço das tecnologias: os conflitos nas relações entre pessoas, conflitos familiares, violência urbana, etc. O professor precisa de reconhecimento, o Plano Nacional de Educação é o primeiro passo para ter mais financiamento na educação, melhores salários e condições de trabalho. Lamenta o tratamento dado aos professores de Santa Catarina pelo Governo do Estado quanto ao Piso Nacional, que é Lei. “Temos muito que avançar, é doloroso imaginar mudanças a curto prazo. Mas tenho muita fé na Presidenta Dilma com o novo Plano Nacional de Educação dos próximos 10 anos, que propõe aumento de investimento que pode chegar a 10% do PIB – Produto Interno Bruto”, comentou o Entrevistado.
Vitor exerceu o cargo de vereador no município de Ouro no mandato de 1996 a 2000, sendo o que lhe levou a concorrer ao cargo sendo o envolvimento em política, a participação na sociedade, a indicação do partido PT, os 546 votos que lhe orgulham do feito, ainda foi candidato duas vezes a vereador e três vezes a prefeito, porém, o interessante é que a cada eleição o número de votos sempre aumentou.
O TEMPO: O que destacada quando foi vereador em termos de fiscalização, requerimentos e outros atos formais em proveito do coletivo ourense? VITOR - A realidade do século passado é bem diferente a de hoje, o principal é que naquele período se criou e instituiu a Lei de Responsabilidade Fiscal, o acompanhamento de sua aplicabilidade, a reforma da Lei de Diretrizes de Base da Educação também foi acompanhada por nós. Reivindicávamos desde daquela época melhorias ou asfaltamento da estrada Ouro a Jaborá, a instalação de novas Indústrias, o fortalecimento das agroindústrias familiares, a coleta seletiva de lixo, instalou-se uma usina e foi abandonada e desativada pela administração municipal.
Para Vitor a Câmara de Vereadores de Ouro tem sua história, nunca antes teve uma administração com a oposição em maioria e as sessões transmitidas pela rádio. É uma realidade que passa uma outra impressão, não estávamos acostumados com isso. Como as diferenças de resultados eleitorais é pequena a representação por parte dos vereadores se equivale. Os debates são ao vivo e é provocativo para quem acompanha. Hoje todo mundo sabe o que se passa na Câmara de Vereadores.
Vitor foi candidato a prefeito por três vezes, porém, aprendeu muito, construiu muitos debates, pena que muitas propostas ficaram só no papel, na palavra e a cada eleição são repetidas. Concorreu por ser escolhido e indicado pela população e avalizado nas convenções.
OTEMPO: Será ou não candidato nas próximas eleições? Justifique? VITOR - Sou cidadão ourense, filiado ao PT, participamos numa coligação de quatro partidos: PT, PP, PPS e PCdoB, elegemos quatro vereadores e temos o apoio do vereador eleito pelo DEM e do partido, e nos tem garantido a maioria na Câmara. Sou parceiro para contribuir as mudanças que o município de Ouro esta precisando tanto. Respeito às escolhas e decisões, mas me enquadro no “patrimônio político” de oposição que foi construído nos últimos anos, participarei e ajudarei concretizar estas mudanças.
Quanto ao apoio do PP para o PT nas eleições passadas, Vitor disse que o PP só esteve coligado na última eleição. O PP não só apoiou, mas também participou da coligação indicando o vice e vereadores. Esteve junto na construção das candidaturas e o ex-vereador Nézio Modena lhe orgulha muito de ter sido o indicado na composição da chapa majoritária, sua experiência e dedicação engrandeceria a administração.
O TEMPO: Nas próximas eleições municipais o PT ou Faccin darão ou não apoio ao PP, no tocante chapa majoritária? VITOR - Primeiro a candidatura ou coligação para a próxima eleição não se decide antecipadamente, porque a conjuntura política também é dinâmica, muda, temos que respeitar as convenções, seria irresponsabilidade minha responder sim ou não. Agora temos bons nomes para disputar a chapa majoritária e nem sei se o PP terá candidato porque respeitamos a frente partidária do PT, PP, DEM, PCdoB e PPS. Os nomes habilitados e comprometidos com a mudança, com certeza terão apoio do PT e do Faccin, como também podemos ser apoiados, mas acima de tudo respeitamos as decisões partidárias.
O TEMPO: Que análise faz dos governos de Durigon, de Pastore e de Neri em termos de progresso, economia e crescimento do Município? VITOR - A análise que faço é de uma política de continuidade, a equipe que administra sempre foi a mesma e os resultados estão aos olhos da população, por exemplo a quantos anos reclamamos das estradas rurais? Em torno de 80% da renda que sustenta o Município é proveniente da agricultura e não tem um programa para a os agricultores. Vendeu-se o trator de esteira que poderia melhorar o acesso à propriedade e de quem produz hoje o município não tem. Lamentamos que ainda culpem o tempo. Alguns avanços foram dados, por exemplo a qualidade do quadro de professores, mas ainda falta o seu plano de carreira construído para o professor, a polêmica dos processos seletivos e concursos, este último mostrou a eficiência do funcionário Hermes Pissolo na condução e serenidade, é um exemplo positivo.
O TEMPO: No seu modo de ver, o que o município de Ouro mais precisa para ser auto-suficiente sem depender tanto do Governo do Estado? VITOR - Primeiro um município existe e se sustenta respeitando a legislação por que ele faz parte da federação, os recursos canalizados aos municípios são proveniente de impostos, receitas, taxas, contribuições, etc, que se igualam aos demais, tudo que um município arrecada, na proporcionalidade outro também arrecada. Não existe município auto-suficiente em relação às esferas Estadual e Federal. Quem alimenta os cofres municipais é a esfera federal como os repasses para educação, saúde e o FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Em nível de Estado os orçamentos regionalizados que tem garantia legal, se fossem uma realidade viva na sua aplicabilidade, resolveria e muito os problemas pontuais dos município, mas estamos muito longe desta realidade. O poder de resolutividade das SDRs são muito pequenos, o que mais se vê e Prefeito viajando para a Capital do Estado em busca de recurso. Devemos constantemente cobrar dos gestores municipais eficiência, transparência e compromisso público.
Conforme Vitor, as ações que precisam ser desenvolvidas para melhorar as perspectiva de vida dos munícipes e incrementar a renda dos cofres públicos, está no desenvolver programas estratégicos nas mais diversas áreas, investir em prioridades eleitas pela população, dar condições básicas no atendimento a saúde, educação e moradia.
O TEMPO: Como vivemos na democracia, o PT é uma opção partidária de escolha a todo o cidadão ourense, o partido hoje governa o Brasil com o terceiro mandato e somos a 6ª economia do mundo, sabemos que temos muito a fazer, mas temos avançado em muitos setores como: a estabilidade econômica, controle inflacionário, independência brasileira em relação aos demais países, criação do bloco dos emergentes dando maior autonomia aos países em desenvolvimento, aumento dos recursos destinados a agricultura familiar (Pronaf), redução da pobreza, aumento da competitividade em relação ao mercado externo, auto-suficiência no Petróleo, aumento do salário mínimo melhor distribuição de renda e terra.
Nas suas considerações finais quanto a política local, estadual e federal assim encerrou a entrevista Vitor: Ser oposição é ter clareza que um outro projeto é viável para administrar Município, não é apenas ser contra, é também argumentar, propor e lutar por mudanças. Mas, independente de quem administre quero que o município sempre ganhe, exemplo disso são os recursos federais que são canalizados para o município, emendas parlamentares como os implementos que estão chegando que são oriundos da ex-senadora Ideli Salvati articulado pelo Deputado Saretta, estamos articulando através do deputado Pedro Uczai e o deputado Saretta o Instituto Federal Catarinense para a nossa região, como também a articulação com programas do Governo Federal do Território da Cidadania, uma retroescavadeira, ônibus para o transporte escolar, recursos para as escolas rurais. Que agradecer a oportunidade e que tenhamos um excelente 2012 com muitas vitórias.
 
 
Para Vitor João Faccin o PT é uma opção partidária de escolha a todo o cidadão ourense.
 
 
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