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Fazendo justiça com as própria mãos

  • null - Carolina Aparecida de Matos, de 18 anos.

Jovem tem a vida ceifada e moradores da localidade ao procurar se deparam com a vítima

Não poderíamos deixar de manifestar nossa indignação quanto a crueldade e ato covarde contra a jovem da localidade de Vidal Ramos, município de Capinzal (SC), Carolina Aparecida de Matos, de 18 anos, sexta-feira, 25 de Junho, a qual esperava pelo transporte que a levaria à universidade de Joaçaba. Segundo informações tornadas públicas, ela foi vista pela última vez por volta das 17h, quando saiu de casa para pegar o ônibus que a levaria até a universidade. Os colegas da jovem teriam estranhado a ausência da mesma e comunicaram à família, que registrou um Boletim de Ocorrência dando conta do desaparecimento.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, O CORPO ESTAVA HÁ APROXIMADAMENTE MIL METROS DO LOCAL onde Caroline embarcaria no ônibus para ir a universidade e foi encontrado por moradores da comunidade de Vidal Ramos por volta das 12h30. QUEM SABE, SE NÃO FOSSE OS MORADORES, A JOVEM PODERIA AINDA ESTAR COMO DESAPARECIDA.

Como será que criminoso abordou e levou sua vítima aquela distância? O que motivou a cometer o crime? Planejou ou aconteceu algo no momento que o levaram a tirar a vida da mesma? O criminoso é natural de Capinzal ou passou a residir há quanto tempo no Município? Será que viu algum vídeo ou filme para conseguir cometer um crime tão bárbaro? O local de embarque e desembarque do transporte proporciona alguma segurança?

Não importa a idade do criminoso, seja de maior ou menor idade, e sim, o crime, caso tiver um motivo, deve ser fútil. Ninguém pode fazer justiça com suas próprias mãos, principalmente, levando em conta a jovem que tinha todo um futuro pela frente, tendo a vida ceifada por quem não usou da razão perante o direito e obrigação da livre cidadania.

 A emissora de televisão RBS e demais meios de comunicação trouxeram ao conhecimento que corpo foi encontrado por moradores da localidade de Vidal Ramos, que acionaram a Polícia Militar. Em nota divulgada no fim da tarde, o delegado responsável pelo caso, informou que Carolina morreu asfixiada. Segundo o delegado, um adolescente de 16 anos, que teria levado a jovem até o local, foi apreendido.

"O menor está sob custódia da Polícia Civil e sendo apreendido por ato infracional equiparado a homicídio com três qualificadoras", afirmou o delegado Daniel Régis. Ainda de acordo com o delegado, o Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou ausência de violência sexual.

"Todo o fato passará agora por minuciosa investigação", afirmou o delegado. Mais informações sobre o crime à imprensa deverão ser divulgadas somente na segunda-feira (27), em entrevista coletiva na Delegacia Regional de Polícia de Joaçaba.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o corpo foi encontrado próximo à comunidade onde a jovem residia. A Polícia Civil não informou as circunstâncias em que o corpo foi encontrado nem qual teria sido o motivo do crime.

À reportagem da RBS TV, o delegado afirmou pouco antes das 17h que estava ouvindo o suspeito do crime. De acordo com o delegado, o suspeito seria de Capinzal.

A Polícia Militar e o Instituto Geral de Perícias também estiveram no local. Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Joaçaba. Ninguém no instituto atendeu às ligações da reportagem.

A comunidade se mobilizou e em torno de umas 12 horas procurou e se deparou com o corpo, sendo que a família e sociedade tinha esperança de que a encontrassem com vida, mas, como não foi permitido, restou a triste ironia do destino velar, orar e dar um sepultamento digno de ser humano.

Agora é esperar pela entrevista coletiva, conforme RBS TV, será concedida mais informações sobre o crime à imprensa deverão ser DIVULGADAS SOMENTE na segunda-feira (27), na Delegacia Regional de Polícia de Joaçaba.

O que RESTOU FOI UMA MEDIDA CURATIVA, pois a vítima deixou de existir e o criminoso, este, de uma maneira ou de outra prosseguirá vivendo.

Dos Direitos e Garantias, descritos na Constituição do Brasil de 1988, em seu Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a INVIOLABILIDADE DO DIREITO À VIDA, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Uma perda irreparável e inaceitável, devido ato cruel, quem sabe não dando o direito de defesa.

Foto: Facebook de Michel Teixeira 

Indignação de Aldo Azevedo (jornalista 0004070 SC)

 

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