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Adolescente comete atrocidade

  • - Carolina Aparecida de Matos.

Jovem tem a vida ceifada e moradores da localidade ao procurar se deparam com a vítima

A localidade de Vidal Ramos, município de Capinzal (SC) chamou a atenção devido ao ato de crueldade contra a jovem Carolina Aparecida de Matos, de 18 anos, sexta-feira, 25 de Junho, a qual esperava pelo transporte que a levaria à universidade de Joaçaba. Segundo informações tornadas públicas, ela foi vista pela última vez por volta das 17h, quando saiu de casa para pegar o ônibus.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros, postadas online, o corpo estava há aproximadamente mil metros do local onde Caroline embarcaria no ônibus para ir a universidade e foi encontrado por moradores da comunidade de Vidal Ramos por volta das 12h30min. Quem sabe, se não fosse os moradores, a jovem poderia ainda estar como desaparecida.

Diante do fato, trouxemos as seguintes perguntas postada no site e também em rede social: Como será que criminoso abordou e levou sua vítima aquela distância? O que motivou a cometer o crime? Planejou ou aconteceu algo no momento que o levaram a tirar a vida da mesma? O criminoso é natural de Capinzal ou passou a residir há quanto tempo no Município? Será que viu algum vídeo ou filme para conseguir cometer um crime tão bárbaro? O local de embarque e desembarque do transporte proporciona alguma segurança?

Quanto as perguntas, anteriormente, descritas, alguma resposta tem sobre o questionamento. Acessamos o Portal Éder Luiz, 27 de Junho, trazendo os detalhes do crime foram repassados pelo delegado regional Daniel Régis, durante uma entrevista coletiva realizada na 11ª DRP de Joaçaba, na manhã desta segunda-feira, 27. O corpo estava em um matagal, a um quilômetro do lugar no qual ela pegaria o ônibus para ir até a universidade. No mesmo dia, a polícia ouviu dois adolescentes. Um deles que disse ter 16 anos, e na verdade assim como o outro tinha 17, confessou o crime. Sendo então, o segundo suspeito, liberado.

De acordo com o delegado, Carolina morreu por asfixia, conforme apontaram os exames preliminares realizados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Joaçaba. Ela foi encontrada com as mãos amarradas nas costas com o cadarço do próprio tênis, os pés livres e asfixiada com a alça da bolsa. Não houve estupro e muito menos esquartejamento da vítima.

Com relação ao menor que confessou o crime, a polícia informou que ele foi apreendido após cair em contradição no próprio local onde o corpo da jovem foi encontrado. Neste momento houve tumulto, com a população revoltada ameaçando agredir o adolescente, fato que foi registrado em vídeo.

"O fato se deu em grande parte pela divulgação absurda e despropositada de informações que ela teria sido vítima de violência sexual, estaria esquartejada. Coisa que não se confirmou e que vieram de profissionais da imprensa, beirando o absurdo. Tivemos que correr atrás do adolescente no mato e ele foi encontrado quase quatro quilômetros do local, porque fugiu, não do crime em si, mas da tentativa de linchamento, por pessoas que nem tinham envolvimento com a jovem e queriam cometer uma barbárie dessa". Lamentou o delegado, que afirmou ainda: "Nos últimos 24 meses 100% dos homicídios foram solucionados, por isso esse tipo de conduta, colocando em risco todos que estavam ali é desproposita e não cabe à pessoas de bem". Afirmou, o Delegado Daniel. O TEMPO - um jornal de fato, Observação:  Ninguém pode fazer justiça com as próprias mãos, sendo tentativa ou não de lixamento seria barbárie, porém, o adolescente, este sim cometeu a atrocidade: crueldade, barbaridade. Fonte Dicionário Criativo o significado de barbárie é: Qualidade, estado ou condição de bárbaro. Em outras palavras, cruel desumano (Dicionário Aurélio online).

A polícia apreendeu objetos pessoais da vítima, incluindo o celular dela. O aparelho estava na casa do adolescente que confessou o crime e foi localizado após uma revista. Este objeto foi fundamental para que a polícia confirmasse a autoria do crime.

A faca que o adolescente utilizou para render a jovem também foi recolhida." A jovem costumava esperar o ônibus na companhia de uma prima e de uma tia, mas estava sozinha. Esse jovem com um mínimo de premeditação, afinal estava com uma arma branca, ameaçou e fez a condução dela a força até aquele mato. No entanto, não foram achados vestígios de violência sexual ou de ferimentos de faca". explicou o delegado.

Pergunta feita no início do texto: O que motivou a cometer o crime? Sobre a motivação do crime, a polícia investigou, sendo que um namoro entre os dois foi descartado. "Eles se conheciam porque a comunidade é pequena. Mas, com base no que já apuramos e relato de testemunhas é impossível que tenha ocorrido um relacionamento entre eles. Cabe ao jovem colaborar esclarecendo o que o levou a matar a Carolina ou então, poderemos nunca saber". Explicou o delegado.

Aqui, uma das perguntas respondidas, das quais fizemos no site: O adolescente é natural de Medianeira- PR. A polícia tem cinco dias para remeter o inquérito à Justiça e o Juiz, 45 dias para determinar que medida será tomada, sendo que ele pode ficar apreendido até os 21 anos de idade, caso a justiça determine.

Fonte: Portal Éder Luiz é da entrevista coletiva.

 

O TEMPO - Não importa a idade do criminoso, seja de maior ou menor idade, e sim, o crime, caso tiver um motivo, deve ser fútil (...). Lamentável a jovem que tinha todo um futuro pela frente, ter a vida ceifada por quem não usou da razão perante o direito e obrigação da livre cidadania.

 O que restou foi uma medida curativa, pois a vítima deixou de existir e o criminoso, este, de uma maneira ou de outra voltará ao convívio da sociedade, enquanto na família da vítima ficará com uma sequela profunda (resultado, consequência.). Sabemos que o crime não compensa, mas neste caso, por se tratar de menor de idade, pouco ou quase nada o autor paga pelo feito.

Dos Direitos e Garantias, descritos na Constituição do Brasil de 1988, em seu Artigo 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

Uma perda irreparável e inaceitável, devido ao ato cruel, quem sabe não dando o direito de defesa.

Indignação de Aldo Azevedo (jornalista 0004070 SC)

 

 

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