Capinzal avança no planejamento turístico em parceria com Sebrae e entidades locais |
VOLTANDO NO TEMPO Livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”,
A terça-feira, 21 de março foi marcada por algo especial, sendo o dia que recebemos um exemplar do livro “Maria Fumaça uma Volta ao Passado”, de autoria de Paulo Eliseu Santos. Endereçado ao O TEMPO jornal de fato via Correios em 12/03/2023.
Paulo Eliseu, nasceu em 19/01/1945 em Capinzal (SC). Filho de Silvio e Rosalina Santos. Seus irmãos e irmãs: Dulce, Maria de Lourdes (falecida), Ligia, Carlos (Caleco), José Leonardo (falecido), Maria Lúcia (falecida), Silvia e Silvio Júnior.
Casado com Edi Picinato Santos e dessa união nasceram Jessé Davi Picinato Santos e Rosa Maria Picinato Santos. Da união de Rosa Maria e Fabrício Mello, nasceu o neto Davi Picinato Santos Mello,
Morou em Capinzal, Florianópolis, São José, Biguaçu e atualmente reside em São Leopoldo (RS). Funcionário público da Assembleia do Estado de Santa Catarina, aposentou-se no ano de 2013.
Concluiu Estudos Sociais na PUC / Porto Alegre, no ano de 1975. Conclui o curso de Direito na Faculdade Estácio de Sá, em São José (SC), no ano de 2008.
Possui os seguintes blogs: Panorama Histórico do Município de Capinzal (SC), Relatos de Capinzal e Lembranças.
Publicou o e-book Batalha do Irani pela Editora Simplíssimo de Porto Alegre.
O Sumário está dividido em sete capítulos, já a introdução traz o seguinte:
A estrada de ferro sul do Brasil foi de muita importância para o povoamento do Vale do Rio do Peixe. Sua construção trouxe problemas sociais para muitas famílias, que viviam no espaço geográfico e dentro do que dispõe o decreto republicano nº10.496.
A pesquisa para esta obra se debruçou sobre o tema social da situação vivida pelos antigos posseiros. Houve preocupação no sentido de esclarecer os fatos positivos e negativos da construção da estrada de ferro, que está inserida na conclusão.
Este assunto chamou a atenção porque, embora havendo muitas obras que tratam desse tema em tela, não foi localizado em nenhuma que tratasse da Estação específica. Foi esse motivo que o levou a escrever um pouco acerca do espaço e da movimentação da estação Capinzal. Para isso se utilizou de reminiscências da sua infância, onde foi espectador ao título dessa obra: Maria Fumaça, uma viagem ao passado,
a colonização do Vale do Rio do Peixe, bem como, do início do extremo oeste, por força do decreto que concedeu a exploração dessa enorme faixa de terra, exigia em contrapartida que a empresa construtora da via férrea, colonizasse esse sítio. Surgem assim muitas estações e consequentemente, vilas nessa região. Com isso, começam a aparecer conflitos sociais, oriundos de desapropriação de terras, e pelo desemprego. Situação essa que durou muitos anos.
Não há dúvidas que a estrada de ferro trouxe em seu bojo o desenvolvimento econômico e conflito social para a região. Foram necessários alguns anos para apaziguar os ânimos da população cabocla, as quais, se julgavam, injustiçadas por terem sido expulsas de suas propriedades. Havia também a questão de limites entre os estados de Santa Catarina e Paraná, que não se entendiam para assinar um acordo, o que somente correria no ano de 1916.
ATENÇÃO - Deixe registrado o passado nas páginas de O TEMPO jornal de fato, o que poderá ser visto também na posteridade, para tanto, mande foto e as informações.
Aldo Azevedo / jornalista
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