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Hospital Universitário realiza captação de órgãos

 

O Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) realizou mais uma captação de órgãos. Foi a sétima realizada pelo Hospital e a segunda só este ano. O jovem, de 17 anos, vítima de atropelamento, teve a morte cerebral diagnosticada na terça-feira por uma equipe médica através de rigorosos exames clínicos, laboratoriais e gráficos. A constatação da morte encefálica, segundo a enfermeira-chefe, Jucimari de Gregori, é essencial para que se inicie qualquer tratativa com os familiares dos possíveis doadores.

Uma equipe da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Florianópolis foi responsável pela retirada das córneas, rins, fígado, e quatro válvulas cardíacas em uma cirurgia que durou 3 horas e meia. Após a realização dos exames de compatibilidade, realizados antes mesmo do deslocamento da equipe da central de transplantes para Joaçaba, foram definidos os dez possíveis receptores, que através de transplantes, terão uma nova chance de vida.

De acordo com a enfermeira Maria do Carmo Vicenzi, coordenadora da equipe de captação de órgãos do HUST, o hospital é referência na captação de órgãos em toda a região Oeste do Estado, credenciado pelo Ministério da Saúde. A enfermeira explica que o número de captações de órgãos para doação poderia ser maior se não fossem as dificuldades encontradas pela equipe no momento da abordagem dos familiares. ?Ainda existe muito preconceito e falta de informação sobre a doação de órgãos e isso acaba dificultando o trabalho de captação?.  São os familiares das vítimas que decidem se os órgãos podem ou não ser retirados.  Um dos tabus existentes sobre o assunto, segundo as enfermeiras, é o receio dos familiares quanto à mutilação do corpo do paciente. ?O paciente doador não sofre nenhum tipo de deformação, mesmo que sejam doados ossos e pele?, afirmam Maria do Carmo. ?O hospital garante a integridade do corpo para que os parentes e amigos possam prestar a última homenagem durante o funeral?, afirma Jucimari.

O Hospital Universitário realizou a primeira captação de órgãos em 2002.

 

 

Documentário relembra o horror da bomba atômica

(com 02 fotos)

Legenda: Rodrigo Gomes, Alex Morais e Enio Brambatti

 Legenda: Kazumi Ogawa falou por mais de uma hora aos alunos

Três estudantes do curso de Rádio e TV se uniram em busca de um ideal: documentar um dos mais terríveis episódios do século XX através da história de um dos sobreviventes, Kazumi Ogawa, que hoje reside no município de Frei Rogério, próximo a Curitibanos.

O documentário é fruto de um trabalho de três anos dos estudantes Rodrigo Gomes, Alex Morais e Enio Brambatti. O projeto surgiu quando Rodrigo descobriu a existência dos sobreviventes de Nagasaki em Santa Catarina e teve a idéia de fazer o vídeo, com duração de 20 minutos. Foi ele que teve o primeiro contato com a comunidade japonesa, idealizou o documentário, depois convidou os outros dois estudantes para participarem.

Todas as imagens que aparecem no documentário são do acadêmico Enio Brambatti. O vídeo mostra imagens exclusivas da coletânea da família Ogawa. Kazumi prestou um comovente depoimento, todo em japonês, sobre o momento do bombardeio, as primeiras imagens logo após o ataque e a vinda para o Brasil. ?O Brasil é um país maravilhoso e pacífico?, afirmou Ogawa.

O sobrevivente de Nagasaki esteve presente durante a exibição do documentário que aconteceu no dia 05 e emocionou a platéia formada por cerca de 800 pessoas, que lotou o Auditório Afonso Dresch. Kazumi Ogawa construiu um monumento dentro da propriedade em que mora, em memória às vítimas do dia 09 de agosto de 1945, onde se encontra o Sino da Paz, doado pelo governo japonês. O nome dado ao monumento inspirou o título do documentário: Memorial à Paz.

?Nosso objetivo não é mostrar qual nação é culpada ou qual é inocente... nossa leitura é sobre as vidas, principalmente mulheres e crianças, que sequer sabiam o que estava acontecendo naqueles dias cinzentos?, afirmou Alex. Os alunos reuniram um acervo raro de imagens e fotos e, atribuem isso, a muita sorte porque depois das explosões, o exército americano confiscou a maior parte das imagens originais do local.Os efeitos devastadores do ataque nuclear ainda estão presentes na vida de muitas vítimas que sobreviveram à tragédia. Estima-se que 75% dos sobreviventes possuem seqüelas, 60 anos após a tragédia. É praticamente impossível mensurar quais os efeitos que a radiação está causando e ainda produzirá no futuro.

Reitor recebe a melhor jogadora de vôlei do mundo

(com foto)

A melhor jogadora de voleibol infanto-juvenil começou a carreira em Joaçaba. Natália Zílio Pereira, de 16 anos, foi recebida na semana passada, pelo reitor da Unoesc, Aristides Cimadon. A jogadora estava na companhia do pai, Luiz Carlos Pereira, e do presidente do conselho da Ajov, Roberto Vesoloski. Natália passou quinze dias em Joaçaba logo após o Mundial de Vôlei Feminino, na China. A equipe infanto-juvenil venceu a Rússia na final e trouxe para o Brasil o segundo título da categoria. Além de ter jogado no time vencedor, Natália voltou da China com mais um título: de melhor jogadora do mundo na categoria infanto-juvenil.

A Universidade do Oeste de Santa Catarina é parceira do esporte em Joaçaba, apoiando e incentivando as jogadoras da Ajov, que revelou a jogadora que hoje, está emprestada para a equipe de Oi-Macaé, do Rio de Janeiro.

 

 

Pesquisa e Iniciação Científica

 

É com muita satisfação que apresentamos à comunidade acadêmica os ANAIS do IV Seminário de Iniciação Científica, do III Seminário de Pesquisa e da II Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão, esta restrita ao campus de Joaçaba. O IV Seminário de Iniciação Científica reúne 98 trabalhos. Dez desses trabalhos obtiveram o apoio, sob a forma de bolsa-pesquisa, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ? CNPq. Os demais foram totalmente financiados pela Unoesc. Todos tiveram a participação de acadêmicos, na condição de auxiliares de pesquisa. Já o III Seminário de Pesquisa reúne 57 resumos, todos eles decorrentes de teses, dissertações e pesquisas desenvolvidas pelos professores da Instituição. Já a II Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa e Extensão ? Miepe  apresenta ao público 32 trabalhos, a maioria deles decorrentes de Trabalhos de Conclusão de Cursos de Graduação ? TCCs.
          A Unoesc espera que esses 187 trabalhos, além de ficarem registrados nestes ANAIS e no currículo lattes de nossos professores e acadêmicos, tenham contribuído ou venham a contribuir, de uma forma ou de outra, para a solução de nossos inúmeros problemas existentes em nossa região. Somente assim, estaremos no encalço da missão institucional de contribuir com o processo de desenvolvimento humano, socioeconômico e cultural de nossa região.

Nossos agradecimentos aos colegas Pró-reitores de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão da Unoesc de Videira, Xanxerê e São Miguel do Oeste, parceiros neste evento, bem como a todos que abraçaram a organização deste que é o maior evento científico da Instituição.

Luiz Carlos Lückmann
Vice-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão

 

 

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