Um gesto de amor que vale a vida

Os avanços científicos, tecnológicos, organizacionais e administrativos têm colaborado para o aumento expressivo do número de transplantes, embora ainda insuficiente, devido à demanda acumulada de órgãos. Um levantamento da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos mostra que o número de doadores e transplantados cresce  aproximadamente 10% ao ano, e que os profissionais de saúde e a população são predispostos à doação de órgãos e que existe grande número de potenciais doadores, porém, a realidade mostra elevado número de recusas, que podem estar relacionadas a falta de conhecimento do processo.

O processo de doação é um conjunto de ações e procedimentos que conseguem transformar um doador potencial em doador efetivo. O doador potencial é o paciente com diagnóstico de morte encefálica, no qual tenham sido descartadas contra-indicações clínicas que representem riscos aos receptores dos órgãos. Esse processo pode demorar horas ou dias, o que pode causar estresse e ser traumático à família. O desconhecimento e não aceitação da morte encefálica é compreensível, uma vez que a morte era definida como a extinção das funções cardíaca e respiratória, o que gera resistência não somente na população, mas, também, entre os profissionais de saúde.

Para a manifestação do consentimento, é importante que os familiares tenham os esclarecimentos necessários sobre o processo de doação, incluindo o diagnóstico de morte encefálica. No entanto, observa-se que muitas famílias parecem ter dificuldades para compreender as orientações dadas e que são necessárias para a tomada de decisão.

A cada 1.100 pacientes que saem da lista de espera porque conseguem um doador, entram 2.300 novos candidatos. O Hospital Universitário Santa Terezinha já é referência em cirurgias de retirada de órgãos e credenciado junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). Dentro do processo de regionalização, a instituição pretende se tornar referência também em transplantes. No dia 27 de setembro, dia nacional da doação de órgãos, o hospital  realizou palestras sobre a importância da doação, além da distribuição de folhetos explicativos a comunidade.

Para maiores informações sobre doação de órgãos e tecidos é só entrar em contato com  a Central Nacional de Transplante (61) 365-4441.

Memorial à Paz vence em Varginha

O documentário Memorial à Paz, produzido por três estudantes do curso de Rádio e TV, foi o grande ganhador na categoria melhor vídeo, da quarta edição do Festival de Varginha. Os alunos retornam à Joaçaba nesta terça-feira, com o ET de ouro, estatueta dada aos vencedores do festival. O vídeo foi o único representante do Sul do país nesta categoria.

O vídeo retrata a vida de Kazmuni Ogawa, que atualmente vive no Brasil, sobrevivente da explosão atômica em Nagasaki,em 1945,e hoje militante da paz. A narrativa é dos últimos dias da Segunda Guerra Mundial até a militância pela paz nos tempos atuais.

O documentário, produzido pelos estudantes Rodrigo Gomes, Alex Morais e Enio Brambatti, retrata um dos mais terríveis episódios do século XX através dos relatos de Kazumi Ogawa, que hoje reside no município de Frei Rogério.

Os alunos reuniram um acervo raro de imagens e fotos. O filme, com 20 minutos, mostra imagens exclusivas da coletânea da família Ogawa. Kazumi prestou um comovente depoimento, todo em japonês, sobre o momento do bombardeio, as primeiras imagens logo após o ataque e a vinda para o Brasil.

Mais informações no site  www.etdeouro.com.br/paginas.asp?pag=exibe_noticias&ID=19

Ex-governador fala sobre Gestão Pública em Joaçaba

 Os desafios e perspectivas da Gestão Pública no Brasil foi o tema da palestra proferida pelo ex-governador e administrador, Esperidião Amin, dia 30, no auditório Afonso Dresch, promovido pelo Curso de Graduação em Gestão Pública.

Considerada uma das figuras políticas mais conhecidas do estado, Amin já administrou Florianópolis, sendo prefeito da capital na década de 70. Governou, por dois mandatos, o estado de Santa Catarina, foi eleito Senador da República e concorreu à presidência. Atualmente, Esperidião não exerce nenhum cargo político. Segundo ele, o período de ?férias políticas? está sendo aproveitado com muito estudo. Amin está concluindo o mestrado e também, é professor na Universidade Federal de Santa Catarina.

A promoção de debates com gestores públicos é uma política permanente adotada pela Unoesc. A iniciativa começou com a presença, por duas vezes, da senadora Ideli Salvatti, depois com o prefeito de Lages, Raimundo Colombo, passando pelo ex-governador Esperidião Amin e já anuncia para o final de outubro, um encontro com o vice-governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira. ?A realização dos debates favorece a cidadania entre a comunidade acadêmica da universidade e fortalece o controle social da atuação dos gestores públicos à medida em que a comunidade regional toma conhecimento da visão de mundo e da prática administrativa dos administradores?, afirmou a coordenadora do curso de Tecnologia em Gestão Pública, Eliane Fillipim.

   O professor e sociólogo Benhur de Marco participou do evento como mediador.