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Uma Clareira na Mente

  • - Professora Evani Marichen Lamb Riffel

Professora Evani Marichen Lamb Riffel

               Estimado(a) leitor(a), este texto traz já no título, um brilho de encanto a acender e ascender com a luz literária as janelas sem sol da mente. Sabe, aquele brilho solar à que não se resiste sem abrir muitas, várias janelas da casa, para fazer o sol entrar sorrateiro, de mansinho... Aquecendo o regato... 

      ...Em tempos de pandemia, COVID-19, em quarentena, isolamento social, "em casa" pode ser agradável uma boa leitura na varanda, no jardim, na sacada de casa, no sofá confortável, na cama, na sala ao calor da lareira, na cozinha junto do fogão à lenha, enfim qualquer espaço que permita abrir agradavelmente uma clareira na mente...

      ...Há um brilhoso dourado tempo atrás, em faíscas que crispavam das palavras, frases, parágrafos inteiros, li extasiada o esplendoroso livro de Girardello, Gilka: "Uma Clareira no Bosque."

      Sob esta inspiração radiante, que me acomete logo ao amanhecer desta terça-feira radiosa, com a mente em polvorosa, desleixo em afazeres costumeiros e, embrenho num bosque encantado a titular e enredar meu texto, ilustrando-o com uma fábula.

      Esta fábula de Esopo, que aqui reproduzo, reconto, ela encantadoramente desencadeia valores eminentes à formação do eu, para um mundo melhor:

...Vitória, vitória, vamos à história:

"O Galo e a Raposa"

         Uma raposa atocaiada e faminta, esperava ao clarear do dia para abocanhar de vez o galo cantor, que, havia muito tempo, ele ágil escapulia de suas garras predadoras.

      Nesta ocasião, a esperteza da raposa, fê-la usar de melosa delicadeza à cumprimentar e comprimentar a suculência de um galo, engordado à capricho no terreiro, com esmero ao canto matinal, radioso despertador do campo.

      -Bom dia, compadre galo! Dádivas a encontrá-lo, tão melodioso cantor.

      O galo desconfiado da gentileza da raposa empoleirou-se no mais alto galho da árvore próxima.

      -Que é isso, fugindo de mim, galo? Fique sabendo que trago uma grande notícia: está havendo um acordo de paz entre os animais.

      -De hoje em diante os leões abraçarão as gazelas, os lobos confraternizarão com os cordeiros, os cães com os gatos, estes com os ratos e, assim entre todos se efetivará um grande acordo de paz.

      A astuta raposa carnívora, com o estomago a roncar, desde dias e dias anteriores, quando se alimentara somente de frutas, estando agora a salivar pelas coxas suculentas do galo, disse:

      -Desça, amigo galo, assim me poupo de subir aí, venha dar-me um abraço amigo.

      O galo precavido da esperteza da raposa, falou:

      -Já desço comadre raposa, espere só até os cães, que avisto ao longe, chegarem até aí, para confraternizarmos juntos!

      Afugentou-se a ladina raposa em disparada, "abrindo clareiras no bosque!

 P.S. Leitor(a):

*Diz o Aurélio, que fábula é um gênero textual em que se narra um fato, cuja verdade moral, se oculta sob o véu da ficção, abstraia então, desta fábula, valores morais para um "ser melhor" para um mundo melhor!

 Abra as clareiras da mente... Pela leitura!


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