Luiz Carlos Golin Marcelo Lago

         Taturana, bicha cabeluda,manduruvá,ruga,mandrová,lagarta. Todos esses nomes identificam um animal perigoso: tocando nos seus espinhos, você pode sentir queimação e outros sintomas que podem levar até a morte.

         Quem é?

         Nas regiões do meio ao extremo oeste de Santa Catarina e estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, as taturanas têm causado diversos acidentes e até mortes. Ë um tipo específico de larva de mariposa, que tem veneno em seus espinhos. Mariposas e pupas não causam problemas ao homem.

         Como identificar?

         A taturana (lonômia) mede de 5 a 7 centímetros, tem cor marrom-claro-esverdeado e o dorso é percorrido por faixas longitudinais de cor castanho-escuro com manchas amarelo-ocreadas. Ficam agrupadas em colônias de 20 a 30 indivíduos nos troncos de árvores como cedro, abacateiro, bergamoteira, ameixeira, araticum, seringueira, pereira, no milharal, etc. À noite, sobem na árvore para comer as folhas e depois descem pelo tronco para repousar.

         Como evitar?

         O maior cuidado que você pode ter é prestar atenção nos troncos das árvores, observar a grama ao redor, ver se as folhas não estão roídas, se não há casulos e fezes no chão. Nunca toque nas lagartas com a mão. Se alguém tocar por acidente, a solução é procurar socorro médico imediatamente, de preferência levando algumas taturanas para identificação.

·        Trabalhadores rurais devem usar camisa de manga longa, calças compridas e botas.

O que acontece?

O menor contato com os espinhos da lagarta pode provocar irritação, ardência,

queimação, inchação, avermelhamento, febre, mal-estar e vômitos. Quando há hemorragia, os sintomas podem aparecer em algumas horas ou em até 3 dias e incluem manchas escuras, sangramentos pela gengiva, nariz, intestinos, na urina e até nas feridas cicatrizadas. Sem assistência médica a vítima pode até morrer.

                                                                                                             Luiz Carlos Golin

                                                                                                                   Marcelo Lago                                                                                                                      

                                                 Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental

                                                                                                          UNOESC - Videira