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Roedores

Luiz Carlos Golin Marcelo Lago

              Historicamente, a fixação do homem à terra, gerando excedentes alimentares a partir do advento da agricultura, e o desenvolvimento dos povoados, cidades até megalópoles, criaram condições ideais à ligação comensal dos roedores com o homem, originando um processo de sinantropia. Esta sinantropia dos roedores e a precariedade dos processos de urbanização, com problemas crescentes de disposição de resíduos sólidos, drenagem adequada de águas pluviais e de construção e tratamento de esgotos, exigem a integração das ações da municipalidade e da comunidade como mecanismo básico para a implantação de um programa de controle de roedores capaz de resultados consistente.

            À proliferação destes animais ocorre porque o homem, e a sociedade como está organizada, fornecem, de forma abundante, o que os outros roedores necessitam para sobreviver : alimento, água e abrigo proporcionando consequentemente, um desequilíbrio populacional deste animais gerando prejuízos econômicos e a transmissão de graves doenças  ao homem e aos animais domésticos ou de criação.

             À presença do roedor em áreas urbanas e rurais gera agravos econômicos e sanitários de relevância ao homem. O roedor participa da cadeia epidemiológica de pelo menos trinta doenças transmitidas ao homem . Leptospirose, peste e as hantaviroses são doenças de importância epidemiológica no Brasil por eles transmitidas. Ocorrem, em média, cerca de 3200 casos de Leptospirose humana no país anualmente, com  letalidade em torno de 12%. Já os casos de Síndrome Pulmonar por Hantavírus  vem ocorrendo no país desde 1993, com alta letalidade, tendo o roedor silvestre como reservatório.

              Existem cerca de 2000 espécies de roedores no mundo, representando ao redor de 40% de todas as espécies de mamíferos existentes.

              Os roedores vivem em qualquer ambiente terrestre que lhes dê condições de sobrevivência. Apresentam extraordinária variedade de adaptação ecológica, suportando os climas mais frios e os mais tórridos, nas regiões de maior revestimento florístico e nas mais estéreis; suportam grandes altitudes e em cada região podem mostrar um grande número de adaptações fisiológicas.

               Algumas espécies são consideradas sinantrópicas por associarem-se ao homem em virtude de terem seus ambientes prejudicados pela ação do próprio homem.

                No meio urbano e rural com atividades econômicas predominam as espécies sinantrópicas comensais  e algumas espécies silvestres que podem, ocasionalmente, invadir as habitações humanas.                                             

 

 

 

                                                                                                                                    Luiz Carlos Golin

                                                                                                                                          Marcelo Lago

                                                                        Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental

                                                                                                                                  UNOESC- Videira

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