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Réplica da caixa d?água da RFFSA

Isganzella, Sartori e Maliska voltando no tempo e valorizando a história que agradece a lembrança.

      O mais novo atrativo no Artesanato de Antoninho Sartori é a réplica em miniatura da caixa d?água da extinta Estação Ferrovia de Capinzal, pois na história da ferrovia era ela quem matava a sede da Maria Fumaça.

A caixa d?água é relíquia lado a lado da Maria Fumaça e da Escola Santa Catarina, hoje, Escola de Educação Básica Mater Dolorum, exposição situada à Rua Dona Linda Santos, 590, em Capinzal.

São inúmeras as peças que simbolizam a história dos municípios coirmãos, Capinzal e Ouro, na maioria feitas por Sartori. Antoninho, homem ocupado dia-a-dia, porém, encontra tempo para criar e reproduzir as cidades coirmãs dando valor emocional e sentimental através de coisas que simbolizam residências, casas comerciais, indústrias, prédios de prefeituras e de colégios educandários, ponte pênsil, ainda utensílios utilizados nos lares capinzalenses e ourenses.

A Reportagem de O Tempo periodicamente marca presença no que podemos dizer, no resgate histórico de quem contribuiu para a preservação da memória de nossa gente e de nossa terra. No sábado, 5 de abril, casualmente encontramos o advogado Antonio Maliska Sobrinho, 42 anos de carreira e o professor Andevir Isganzella formado pela Unoesc em História e Geografia, inclusive em Teologia pela faculdade de Passo Fundo (RS) ITEPA, visitando Sartori, relembrando atos e fatos memoráveis neste espaço reservado para a cultura.

O gaúcho de nascença e catarinense por adoção, Maliska parabenizou e reconhece em Antoninho Sartori um talento em prol da sociedade no que se refere preservar as boas maneiras e costumes ao longo do tempo. Isganzella que também contribui para o conhecimento e evolução dos munícipes ministra palestras motivacionais na área de valores humanos e de formação de novas lideranças, enaltece o empresário, artesão e historiador Sartori pelo modo de ser e de agir em prol da cultura.  

A caixa d?água foi importada da Inglaterra em 1910, para abastecer as Marias Fumaça ?Locomotivas a vapor? condutoras dos trens. Em 2010 completará 100 anos de existência da via férrea no Vale do Rio do Peixe. Apesar de Piratuba ter os passeios de trens, movidos pela Maria Fumaça, a tradicional caixa d?água foi retirada, consequentemente faz falta por tudo aquilo que significou, o que não é o caso de Capinzal.

Na Ferroviária de Capinzal, km 317, a caixa d?água ainda é uma realidade graças a reportagem do Jornal O Tempo, que alertou e conseguiu manter o patrimônio histórico. Na época além da matéria divulgada também pediu a influência do vereador Alduir da Silva, conhecido por Binde, que solicitou envio de moção e encaminhou a Rede Ferroviária Federal S.A. ? RFFSA, objetivando não permitir que fosse desmontada e nem removida a caixa d?água. Anos se passaram e na segunda tentativa de retirar, então foi vinculada nova matéria e desta vez solicitado à colaboração do vereador Vitorino Lanhi, que também enviou moção no sentido de preservar esse patrimônio histórico.

Hoje, felizmente, a caixa d?água é uma realidade no museu histórico de Antoninho Sartori e também na via férrea que passa por recuperação para passeios de Maria Fumaça, onde a locomotiva a vapor poderá ser abastecida e servir como atração turística.

O resgate da história é proporcionado pela Família Sartori, onde Antoninho através das mãos hábeis reproduziu a caixa d?água, estação ferroviária, pontilhões, túneis, já o irmão dele, Gilberto Sartori, o Areia, com talento montou a Maria Fumaça, os vagões de passageiros e de cargas, ainda a cozinha e os trilhos.  

 

Isganzella, Sartori e Maliska voltando no tempo e valorizando a história que agradece a lembrança.

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