Espetáculo do Espaço de Dança Movimento e Saúde com o tema “Histórias que Dançam” |
REFLEXÃO... UMA JANELA ABERTA!
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- Evani Marichen Lamb Riffel (Pedagoga e Psicopedagoga).
Com... In CORTELLA: 'POR QUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS?'
Neste dia moreno, morno no matutino, com calorosa previsão vespertina, matuto em férias plenas, vem a reflexão: neste novo ano, o que fazer, fazer por quê?
Caro(a) Leitor (a), nada como retornar às atividades rotineiras de profissão com planejamento, reflexão, ideias novas, novas conquistas pessoais, ações que beiram o fazer com autoria, fazer no cotidiano aquilo que particularmente realiza-me e realiza outrem, àquele que minha prática de lidar com pessoas almeja, atinge, forma, informa, retém substância.
Nas palavras de Cortella:
"Uma vida pequena é aquela que nega a vibração da própria existência. O que é uma vida banal, uma vida venal? É quando se vive de maneira automática, robótica, sem uma reflexão sobre o fato de existirmos e sem consciência das razões pelas quais fazemos o que fazemos."
Cortella propõe uma reflexão judaico-cristã para a vida:
"-O que fez, fez por quê?
-O que não fez, não fez por quê?
-O que fez e não deveria ter feito, por que o fez?
-O que fez e não deveria ter feito, por que não o fez?"
Num primeiro olhar, numa primeira leitura, caro(a) Leitor (a), diria que este questionar acima, seria um ótimo exercício de Língua Portuguesa, a desvendar os mistérios do "porque" junto, acentuado/não acentuado, separado, acentuado, não acentuado.
-Por obséquio, uma gramática.
Eureca!
Aprofundando a leitura, num segundo olhar atento, meticuloso, segue a reflexão do que fiz, do que não fiz no ano que passou: penso, balanço, avalio. Penso também que fui avaliado por via de regra, avalio a avaliação!
Neste ano vindouro almejo:
- Prosseguir, mudar, inovar, melhorar, continuar na mesma linha teórica que embasa minhas ideologias e faz frente às minhas ações????????...
Sim, diria um avaliador...Prossiga e seja ainda melhor, você consegue, mas não esqueça: -Olhe em todas as direções, abra a mente, um olhar unilateral não inova, não muda, não melhora!
Seja neste novo ano, o quesito que faltou para que na avaliação do ano que passou sua Obra fosse o Dez que almejavas, e não conquistou.
Para que A Obra vindoura seja o fruto de uma semeadura de dedicação, comprometimento, amor ao fazer, separe o joio do trigo, semeie em terreno fértil, não fuja das intempéries: na seca irrigue, na inundação faça a mudança prévia, nas escaladas íngremes procure outras geografias.
...Quando o mar avançar, deixe a maré alta baixar e reconstrua o castelo de areia neste e em outros mares mais calmos!
- Seja 10 (dez)!
- Ninguém é 10 (dez) ?
Abra a janela, leia Cortella, com outros novos olhares...
"(...) Na área da Educação Escolar, um professor disse uma frase absolutamente tonta: "-Comigo não tem esse negócio de dez. Nunca dei um dez na vida, porque sempre haverá e a possibilidade de melhorar." Isso é uma tolice imensa.
Conforme a suposição dele, a ideia de melhor é uma gradação. E melhor é uma atitude de elevar algo, mesmo que ele já seja ótimo. Gradação é ótimo, bom, regular e ruim: dez, nove, oito, sete... zero. Eu posso tirar dez e fazer melhor.
Eu posso dar dez e falar: -Fantástico, e você consegue fazer melhor." * (Citação in CORTELLA, Por que fazemos o que fazemos? Pg. 69).
P. S.
Caro(a) Leitor(a), avaliado ou avaliador, pense nisso!
Dica de boa leitura: "Por que fazemos o que fazemos?"
Autor: Mario Sergio Cortella
Por Evani Marichen Lamb Riffel
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