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Petróleo X Progresso

Luiz Carlos S. Golin Marcelo Lago

Petróleo do latim   Petra ( pedra)  e Oleum (óleo ). Substância oleosa menos densa que água, com cor variando entre negro e o castanho escuro.

Sua origem é orgânica, composto por moléculas de carbono ( c )  e hidrogênio ( H ), admite-se que essa origem seja pela decomposição de seres que compõem o plâncton marinho e em águas doces ao longo dos milhares de anos.

Desde os primórdios a civilização vinha utilizando esse mineral para diversos fins, usava-se para impermeabilizar barcos, embalsamar mortos na construção de pirâmides. No século Xlll, começou a ser utilizado na indústria farmacêutica e na iluminação.

Até a metade do século passado, não havia muita ousadia com relação à exploração em escala comercial, mas alguns anos mais tarde nos Estados Unidos, Edwinl.Drake em 27 de agosto de 1859 perfura um poço e encontra petróleo, cinco anos após já eram 543 companhias petrolíferas, espalhando-se também pela Europa e demais continentes. Conflitos armados e sanções comerciais marcaram a trajetória do milionário mundo do petróleo.

E ao longo do tempo até a atualidade o petróleo faz parte da comodidade das pessoas, incluindo-se em combustíveis, plásticos, borrachas sintéticas, asfalto, indústria química etc... Com todo esse progresso veio também a palavra que é o ?calcanhar de Aquiles? dos ambientalistas e a comunidade científica mundial,  que é o RESÍDUO, pois todo o processo: extração, transporte, refino, armazenamento e consumo geram poluentes e passivos ambientais.

Vemos cidades como São Paulo ofegantes pelo excesso de monóxido de carbono ( CO ), dióxido de carbono (CO2), enxofre ( S ) e demais gases e fuligens oriundos da queima de derivados de petróleo por automóveis e máquinas.

A indústria petrolífera também é marcada por catástrofes marinhas e terrestres causadas por vazamentos que acabam por destruir todo um ecossistema local.

A substituição do petróleo por fontes renováveis de energia e menos agressivas ao ambiente não é questão agora de supremacia tecnológica, mas de sobrevivência da espécie humana.

Temos que ressaltar também o empenho da indústria petrolífera com relação à minimização de impactos ambientais como por exemplo o tratamento e destinação de rejeitos industriais, projetos de recuperação de áreas degradadas e demais investimentos que visa à conservação ambiental. A indústria automotiva também faz sua parte, produzindo veículos mais econômicos com relação ao consumo de combustíveis, com incremento do catalisador, peça fundamental para eliminação de gases nocivos.  Os  usuários de veículos nas grandes cidades devem igualmente se conscientizar do uso racional dos automóveis, usar transporte coletivo e dar preferência a combustíveis como álcool e alternativos.    Essa forma de energia como combustível está se tornando obsoleta e não renovável, onde as grandes economias mundiais devem ?sacar? isso.

Os governantes das nações deverão ser mais atuantes, patrocinando novas pesquisas e patenteando descobertas que venham ao encontro do bem estar de todos. Os tempos mudaram, pesquisas foram feitas, descobertas fabulosas como fotocélulas (energia elétrica através da luz solar) movimentarão veículos sem qualquer transtorno ao ambiente no que tange a poluição,  mas falta o algo a mais, a iniciativa e a quebra de interesses que não seja mundial e do bem estar do planeta sem alterar as comodidades do progresso.

 

 

 

Luiz Carlos S. Golin

Marcelo Lago

Acadêmicos de Tecnologia em Saneamento Ambiental

UNOESC - Videira

 

 

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