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Pequenas Idéias promovem grandes mudanças

Texto: Patrícia Diane Weber (Bibliotecária do Viver e Conhecer e membro do LEO Clube Capinzal/Ouro) Texto: Patrícia Diane Weber (Bibliotecária do Viver e Conhecer e membro do LEO Clube

       Já virou mania: nós vamos ao supermercado e retornamos com inúmeras sacolas plásticas, o que é normal. À primeira vista, tudo bem se pensarmos que nossa geração cresceu com esse hábito. Mas, se somarmos a minha sacola à sua sacola, a junção das nossas sacolas é um problema.

A nossa conhecida sacola plástica de supermercado é produzida através de uma resina do petróleo e foi descoberta em 1862 e de lá para cá conquistou o mundo! Vantagem: sua durabilidade e sua resistência a produtos químicos. Desvantagem: por ironia do destino, sua vantagem é a desvantagem, ou seja, a durabilidade ultrapassa os 300 anos.

Estima-se que no mundo circulam entre 500 bilhões a um trilhão de sacolas plásticas. Só no Brasil são produzidas anualmente, 210 mil toneladas de sacolas plásticas. Deste total, 90% acabam nos lixões e 10% de todo o lixo brasileiro é composto de resíduos plásticos.

Recentemente, foi divulgado que uma sopa plástica está boiando no Oceano Pacífico, composta por 100 milhões de detritos, 50 milhões de resíduos plásticos. Essa sopa tem 2 vezes o tamanho dos EUA (Estados Unidos da América).

 

ALTERNATIVAS

A Irlanda foi o primeiro país a tomar uma providência. Lá quem paga a sacola é o consumidor, custa em torno de R$ 0,60. Resultado: redução de 90% do consumo. A Alemanha seguiu o exemplo e além de cobrar, incentivou o uso de sacolas reutilizáveis.

Em Bangladesh, devido ao entupimento de esgotos e as enchentes, adotou-se medidas mais drásticas. Neste país é proibido fabricar, comercializar e utilizar, quem descumprir paga uma elevada multa, e para os reincidentes, prisão.

O Brasil, que tem uma das mais avançadas Legislações Ambientais do mundo, ainda não acordou. Continuamos deitados em Berço Esplêndido.

Até quando? Certamente sem a intervenção estatal nada mudará. Somente a ação do governo, acompanhado de medidas educacionais e culturais é que poderá diminuir a quantidade de sacolas plásticas utilizadas em nosso país.

Precisamos cobrar de nossas lideranças, atitudes o mais breve possível. Mas ninguém muda o mundo se não começar por si mesmo.

Está na hora de repensarmos os nossos hábitos. Que tal adotarmos uma sacola reutilizável? Não seria tão difícil, não é verdade? Ao invés de somente cobrarmos medidas dos outros, vamos começar por nós.

Assim, a Escola Municipal Viver e Conhecer desenvolveu o projeto sacola ecológica juntando ARTE e EDUCAÇÃO para melhorarmos nosso ambiente.

Dê exemplo! Seja exemplo! Faça sua parte!

 

Texto: Patrícia Diane Weber (Bibliotecária do Viver e Conhecer e membro do LEO Clube Capinzal/Ouro)

 

 

 

 

 

 

 

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