Bombas de efeito moral, de gás lacrimogêneo, spray de pimenta, tiros de balas de borracha de um lado. De outro, pedras e rojões. Confronto que ocorreu na quinta-feira (31), no centro da cidade.

Humanização do Transporte Coletivo

Capinzal, com tarifa social justa no transporte coletivo, não vive em conflito com os usuários.

Esses recentes conflitos ocorridos na capital do Estado passam longe de Capinzal, onde a tarifa de R$ 0,75 é, possivelmente, a menor de Santa Catarina e também do Brasil.

Compare a tarifa de Capinzal com os valores aplicados em algumas cidades de Santa Catarina:  Blumenau R$ 1,90; Chapecó R$ 1,80; Criciúma R$ 1,80 cartão e R$ 1,85 dinheiro; Lages R$ 1,80; Joaçaba R$ 2,00; Joinville R$ 1,95 passe de papel e R$ 2,40 pagamento no ônibus; São José R$ 1,20 linhas curtas, R$ 1,45 intermediárias e R$ 1,75 linhas longas.

 Em Capinzal os usuários do transporte coletivo conquistaram o benefício graças à atitude da Administração Municipal que em 2003 passou a gerir o transporte coletivo, antes oferecido de modo irregular pela iniciativa privada com a conivência de administrações anteriores, que realizou concessão dos serviços sem licitação.

 O número de usuários aumentou consideravelmente a partir da retomada dos serviços pelo Município, pois reduziu o valor da tarifa, na época, em 50% do valor até então praticado. Em 2000 a tarifa era de R$ 1,05, porém, com a gerência dos serviços em 2003, depois de muitas ações ganhas na justiça, o município passou a cobrar R$ 0,50. Em abril desse ano ocorreu a segunda majoração de R$ 0,60 para R$ 0,75.

Desde 2003 a tarifa praticada em Capinzal é abaixo de R$ 1,00