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Ocesc quer incentivos p/ construção de armazéns

Ocesc quer incentivos para construção de armazéns em SC

A viabilização de um amplo programa de armazenagem para Santa Catarina será reivindicado junto ao governo federal pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) para eliminar a deficiência que o setor agrícola registra no território barriga-verde. A Ocesc pede linhas especiais de crédito para a construção de armazéns em todo território barriga-verde. A atual capacidade catarinense de armazenagem de cereais é de 3 milhões de toneladas para uma produção de 6 milhões de grãos, gerando um déficit de 50% das necessidades.

        O presidente da Ocesc, Neivor Canton, propõe utilizar o programa troca-troca da Secretaria da Agricultura para fomentar um plano de construção de armazéns comunitários e, também, usar os créditos do ICMS das empresas ligadas ao agronegócio (originário da compra de soja e milho de outros Estados) para financiamento de silos e armazéns dotados de equipamentos de limpeza e secagem.

?É um desafio, alcançar auto-suficiência na armazenagem dos grãos produzidos. Como os produtores rurais e suas cooperativas, priorizam projetos e investimentos economicamente viáveis, a armazenagem tem crescido, mas lentamente. Hoje temos ótimas estruturas, investimentos acontecendo em muitas cooperativas exceto na área de armazenagem e, nesta marcha, grandes safras ainda terão dificuldades, para serem guardados. E o modelo de agricultura catarinense, predominantemente de agricultura familiar, tem nas cooperativas, a solução, mesmo consideradas as dificuldades.?

        O crescimento das safras revelou que o sistema de armazenamento é insuficiente, no Estado, onde extensas filas de caminhões formam-se nos postos de recebimento das cooperativas, das agroindústrias e das empresas cerealistas em todo Oeste catarinense e nos portos do Sul do país.

        Enquanto os caminhões esperam até dois dias para descarregar, a colheita fica paralisada em milhares de propriedades rurais. Calcula-se que as safras permaneçam tempo excessivamente longo nas lavouras e sofram deterioração, dando origem ao grão ?ardido? com excesso de umidade e preço inferior. Quando iniciar a colheita da soja, aumentará a crise de armazenamento.

       JURO ZERO

       A Ocesc defende a abertura de uma linha de crédito através do Pronaf, no Banco do Brasil, do BNDES e/ou através do sistema troca-troca do governo do Estado para a construção de armazéns dotados de silos-secadores nas propriedades rurais individuais ou  organizadas em condomínios e nas cooperativas agropecuárias. A linha de crédito deverá ter prazo de 20 anos com dois anos de carência e sem juros.
       O presidente Neivor Canton  explica que o negócio de grãos não produz rendimentos suficientes para pagar a construção de armazéns, razão pela qual tornam-se necessários prazos longos à 0% de juros.
 

 

 

Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Neivor Canton

 

 

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