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Patrimônio e Política: Contradições que Chamam Atenção

Como é possível que certos políticos e ex-políticos declarem bens muito abaixo do patrimônio que claramente conseguiram formar ao longo dos anos?
Por outro lado, há aqueles que realmente declaram tudo o que possuem — e não têm nada a esconder.

O curioso é observar também alguns ex-ocupantes de cargos de confiança, ou até mesmo servidores em exercício, que ingressam na vida pública sem grandes recursos e, de repente, acumulam um capital considerável.

Será que ganharam na loteria, receberam uma herança generosa ou estamos diante de casos de apropriação indevida?

Há ainda situações em que, durante o expediente normal, o desempenho é limitado, mas nas horas extras o rendimento chega quase a superar o do próprio chefe.

Como pode alguém entrar para a política ou viver dela com uma condição financeira modesta e, depois de algum tempo, apresentar um patrimônio expressivo — sem que haja uma verificação rigorosa sobre a compatibilidade entre o que ganha e o que adquire?

“A riqueza ilícita é o espelho de uma pobreza moral. Quando o patrimônio cresce mais rápido que o caráter, a sociedade empobrece.”

Riqueza Ilícita — Tópicos Principais

1. Conceito

· Riqueza ilícita é o acúmulo de patrimônio de forma ilegal ou incompatível com a renda declarada.

· Pode envolver corrupção, peculato, propina, lavagem de dinheiro, superfaturamento ou uso indevido de cargo público.

2. Sinais e Indícios

· Crescimento patrimonial repentino sem justificativa plausível.

· Uso de terceiros (laranjas) para registrar bens.

· Empresas fantasmas ou negócios de fachada.

· Aquisição de imóveis, veículos ou investimentos incompatíveis com a renda.

· Ocultação de patrimônio em paraísos fiscais.

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