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INVENTANDO MODA: MULHERES DA REGIÃO DO INTEGRAR EXPERIMENTAM O PRAZER DA CRIAÇÃO TÊXTIL
O grupo aposta no segmento de vestuário para integrar trade de negócios turísticos regionais.
Por: Ernoy Mattiello - ASCOM & MARKETING
Há quem diga que mulher deve andar na moda. E tem aquelas que preferem fazer moda. Este é o conceito de um grupo de mulheres que quer transformar o corredor turístico da região, numa passarela da costura.
A turma é composta por 32 mulheres, das cidades de Piratuba, Ipira, Peritiba e Alto Bela Vista, municípios do Integrar, um projeto que busca o desenvolvimento sustentável para o turismo na região.
Foi do Integrar que saiu a ideia: A criação de um curso profissionalizante. As aulas começaram em novembro e vão até o final de setembro do próximo ano. Em 300 horas de aula as futuras profissionais da moda devem aprender desde métodos de empreendedorismo à modelagem e design.
Os encontros acontecem em Ipira, na Unidade Tecer Moda. No local além de espaço físico as alunas têm acesso à máquinas e equipamentos de costura. Além da estrutura, o que tem feito a diferença é a integração entre colegas de várias idades e diferentes saberes, que se unem para aprender sobre moda.
A proposta principal da formação é que as estudantes aprendam a criar produtos que vão do básico aos social. Para a gestora Irma Gard Maristela Strauss, coordenadora do Integrar, a busca é pelo desenvolvimento sustentável da região, baseado na criação e produção de um segmento de moda mais abrangente, que chegue a todos os públicos: " Na região as principais produções são em malha e se restringem a camisetas, mas isso não pode ser considerado moda. Um bom exemplo de segmentos em que se pode avançar é o da confecção de trajes típicos por exemplo. A maior parte do que vai para as vitrines em tempos de festas típicas, vem de fora, " afirma Strauss.
Uma das percepções que se levou em conta no momento de vocacionar o curso foi o fato de que a região sempre teve essa essência de produzir vestuário. Isso nunca chegou a ser um negócio, conta a coordenadora do Integrar: " No período da colonização, a confecção de peças era uma necessidade das famílias", diz Strauss.
Em breve, com a profissionalização do setor, estilos que marcaram época como os trajes típicos e os novos design, podem ocupar a mesma vitrine, encantando turistas e atraindo olhares para uma região que virou moda!
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