Capinzal avança no planejamento turístico em parceria com Sebrae e entidades locais |
Hora de punir quem propaga coronavírus
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- Mario Eugenio Saturno
Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot. com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
Em qualquer lugar do planeta, em geral, o ser humano somente respeita regras
se houver punição. O europeu não joga papel no chão porque há multa que dói
no bolso, não porque seja educado. Conheci famílias que perderam filhos em
acidentes e que não serviram de exemplo para as demais famílias. O cinto só
foi usado quando impuseram uma multa pesada. Se as pessoas não têm
consciência para proteger os filhos, vai esperar que usem máscara e
respeitem as regras de profilaxia?
A lei existe há 81 nos, mas é preciso que as autoridades passem a usá-las
com a dureza necessária, polícia, promotores e juízes. No terceiro capítulo
do Código Penal, Decreto-lei 2.848/1940, que trata dos crimes contra a saúde
pública, o artigo 267 estabelece que causar epidemia, mediante a propagação
de germes patogênicos é um crime com pena de reclusão de dez a quinze anos,
que é aplicada em dobro, no caso de morte. No caso de culpa, a pena é de
detenção, de um a dois anos, ou, se resulta morte, de dois a quatro anos.
Com tanta informação, alguém pode alegar ignorância?
É provável que essa pandemia mate mais de 400 mil brasileiros até ser
controlada, se for controlável, como veremos a seguir. Ninguém pode mais
alegar ignorância, estamos há um ano assistindo a nocividade da Covid- 19. E
vemos o resultado das festividades do Natal, Ano Novo e férias de janeiro.
Os mais jovens foram "curtir" a vida na praia, nas festas, nos pancadões,
nas boates... Contaminaram-se e transmitiram para os seus que agora falecem.
Para aproveitar a vida ontem, sugam as vidas dos seus hoje, como verdadeiros
vampiros.
O contágio e mortes começaram a cair no Brasil a partir de agosto de 2020 e
isso deu uma falsa sensação de segurança e o distanciamento social diminuiu,
fazendo que o número de casos começasse a subir a partir de setembro e o de
mortes em novembro que fechou o mês com aumento de 16% no Brasil, 28% na
cidade de São Paulo e 46% na cidade maravilhosa.
Em dezembro, tivemos aumentos respectivos de 65%, 59% e 5%. E em janeiro
deste ano, respectivamente, tivemos 35%, 29% e 148%. Nenhuma surpresa, pois
vemos as aglomerações assustadoras dos cariocas.
E é preciso que os senadores ou deputados federais tornem crime hediondo os
crimes de disseminação de germes ou que prejudique a saúde pública,
especialmente os políticos que roubam recursos para combate da pandemia. É
preciso tirar a liberdade de quem promove a morte.
E é preciso agir rapidamente contra os cultivadores de vírus, pois quanto
mais gente pega o vírus, maior é a chance de surgir mutações mais letais e
mais nocivas, como surgiu na Inglaterra, África do Sul e Manaus. As duas
primeiras já ameaçam as vacinas genéticas.
Aos que se preocupam com a Economia, é preciso alertar que: Morto não
consome! Morto não produz! Morto causa um grande prejuízo na empresa, que
perde memória e experiência! Doente não produz! Doente não consome! Doente
custa muito caro! Especialmente se acabar em uma UTI!
E é preciso pensar no que significa a Fase Vermelha: que os leitos de UTI
estão acabando! E quando acaba? Acontecem Milão, Guayaquil e Manaus.
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