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DIÁRIO DA PANDEMIA - CRIANÇAS E ÁRVORES

  • - Por Luiz Carlos Amorim ? Escritor, editor e revisor ? Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 40 anos em 2020. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

Por Luiz Carlos Amorim - Escritor, editor e revisor - Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completa 40 anos em 2020. Http://luizcarlosamorim.blogspot.com.br

Dias nublados, estes dias de quase final de setembro, mas com um pouquinho de sol, um pouco de chuva, aqui no norte da Santa e bela Catarina. Hoje saí, fui ao supermercado, que de vez em quando a gente é obrigado a ir, para repor a despensa. Quase caí de costas com os preços, a coisa tá ficando cada vez mais feia. Li mais um pouco, hoje, e além de Grande Sertão Veredas e O Egípico, li mais um pouco de Maurício de Souza. Gosto de Mônica e Cebolina, gosto da Magali e do Cascão, mas gosto ainda mais do Chico Bento. Então leio, sim, tudo o que houver deles por perto. Trabalhei um pouco nos arquivos dos meus livros já publicados, para colocar na Amazon. É um bom mercado, para essa época de pandemia, e não precisa imprimir, o que dá uma despesa enorme.  

Voltando aos quadrinhos, quando o Rio, meu neto português, tiver um cinco ou seis anos- ele tem um ano e meio agora -, vou começar a levar revistas do Maurício para ele - posso levar até antes e ler com ele - para que ele aprenda a ler com mais facilidade. Ele gosta de cores, então com certeza vai gostar dos gibis. O carinha cortou o cabelo, pela segunda vez, e ficou mais lindão ainda. Bem que eu gostava do cabelão dele, mas ele tá muito bem com o cabelo mais curto. Contou um monte de histórias, ajudou o pai dele a fazer pizza - no outro dia, a pizza encomendada tinha chegado e ele queria porque queria comer, mas o pai dele não tinha chegado, então teve que esperar - e andou pela casa toda, desfilando o seu macacão com estampa do Mickey. Aqui começa a primavera e lá em Lisboa começa o outono, então à noite é friozinho. Nós demos uma coleção de macaquinhos de malha de algodão pro Rio antes de vir embora, tamanho 24 meses, mas o cara tá grandão e, com 17 meses, já está usando. E serve direitinho.

E então tivemos o dia da Árvore. Lembrei do meu pé de manacá-da-serra, o jacatirão que floresce no inverno. Quando cheguei de volta de Portugal, este ano, depois de alguns meses fora, ele estava morto. Sequinho, sequinho. Acho que sei porque: no lugar onde ele nasceu, dois ou três palmos no fundo, havia uma camada de brita, e sei que quando a raiz do manacá-da-serra ou jacatirão bate em alguma coisa dura, ele morre. Uma pena. Então, atualmente, não tenho nenhuma árvore no meu jardim, além de um pé de mamão papaia carregado. E dois pés de aracá, pequenos. Mas a árvore é faxineira do nosso meio ambiente, ela limpa o ar para a gente. Então há que se cuidar dela. Árvore é vida.

Os números da pandemia, nos sábados, domingos e segundas, continuam com subnotificação, pois as secretarias de saúde dos estados funcionam precariamente, nos finais de semana, então estão bem longe da realidade. Números mais perto da realidade só lá por quarta, quinta, sexta.

Cuidem-se muito. A segunda onda já chegou em alguns lugares. Não queremos que chegue aqui, que nem conseguimos sair da primeira. Cuidem-se sempre. Cumpram os protocolos sanitários para que não tenhamos uma segunda onda.


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