Criação de coelhos no município de Ouro

A Reportagem de O TEMPO esteve na localidade de Pinheiro Baixo, no município de Ouro, dia 28 de maio, quando registramos uma bela criação de coelhos na propriedade do Sr. Flori Kayser (data de nascimento 15/09/1953) e da Sra. Ivani Kayser (data de nascimento 28/06/1955). A criação de coelhos iniciou no final do ano de 2004, iniciando com a construção do galpão (coelhajo), com técnicas e padrões de construções adquiridas junto aos produtores de São Paulo. Já a criação propriamente dita dos coelhos, foi iniciada no mês de janeiro, do corrente ano. As raças que criam é a Angorá, Borboleta, Nova Zelândia e Califórnia.Como a criação obteve o sucesso esperado, já estão planejando a construção do abatedouro com fiscalização estadual, pois a venda da carne há muito tempo está garantida perante a rede hoteleira da região, a exemplo de Treze Tílias e Piratuba, bem como nos restaurantes da região. Que se diga, toda a produção já está comprometida, faltando apenas abater e criar ainda mais.A meta é construir um abatedouro em sociedade com um vizinho, com fiscalização estadual possibilitando garantir o abate de coelhos e de galinhas caipiras. Para tanto, estão em busca do financiamento do Estado, pois estão no aguardo da liberação dos recursos no sentido de iniciar a construção no mês de julho, contando com fiscalização da vigilância sanitária, inclusive a meta e implantar um curtume para tratar a pele e posteriormente comercializar de forma manufaturada. Que se diga, a orelha do coelho é composta por cartilagens, o que serve para fazer gelatina, inclusive o cérebro é comercializado. Do coelho, na verdade o que se perde são as vísceras, mas caso queira aproveitar tem como. Por exemplo, o esterco do coelho é rico em Azoto, componente químico não encontrado em outras fezes, muito procurado por produtores de hortaliças. O objetivo em criar o coelho deve-se em buscar uma renda alternativa, apresentando um custo de produção baixa, e dando um lucro considerável.