Espetáculo do Espaço de Dança Movimento e Saúde com o tema “Histórias que Dançam” |
Alertando sobre a importância da brincagem de bovinos
É uma exigência internacional e amparada por uma lei nacional
A identificação iniciou em maio de 2007, ano em que a Organização Internacional de Saúde Animal concedeu o importante título de Estado Livre de Febre Aftosa sem vacinação. Naquela oportunidade, o Governo do Estado deu como garantia a essa organização a identificação dos animais. Para o gerente Regional da Cidasc de Joaçaba, Antonio Maria Hermes, temos de entender que Santa Catarina é um estado diferenciado do Brasil, e essa situação de estado livre na América Latina o Chile e Santa Catarina apenas possuem esse importante título. Para isso, mantém 69 barreiras sanitárias impedindo a entrada de gado do Paraná e de qualquer parte do norte do estado de Santa Catarina e também do Rio Grande do Sul. Desde o ano de 2000 não tem mais febre aftosa, foi retirada a vacina de circulação em território catarinense (a mencionada vacina é proibida), mesmo assim, existe a clandestinidade, não tanto com o RS mais principalmente com o Estado do PR que a divisa é seca, apenas um asfalto faz a divisa. Portanto, há necessidade de identificar os animais para realmente saber quais são de SC. É uma exigência internacional e somos amparados por uma legislação Federal, pelo Ministério da Agricultura, além da Lei 10.366 que regulariza toda a Política Sanitária de SC e dá a Cidasc como sendo órgão oficial executor dessa atividade.
A Cidasc procura parceria com as agroindústrias, cooperarativa, Faesc e Fetaesc, porque o Estado não tem condições de bancar empregados e funcionários para fazer a aplicação desse brinco. Os Estado doa os brincos (dois, um maior de cor amarela e o menor verde vai na orelha esquerda), num sistema de identificação brasileiro (nacional), todo animal tem de ser identificado individualmente, existe um código de barra, um leitor ótico.
O sistema informatizado identifica a raça do animal, finalidade, sexo e idade, sendo os dados alimentados pela movimentação por morte, venda, transferência, doação e até consumo próprio, então estes brincos são dado baixa e quando da venda existe a passagem direta do daquele que venda para o comprador. É semelhante uma agência bancária, podendo fazer qualquer movimentação. Quando movimentar deve tirar o GTA que é de trânsito animal, cobrado apenas esse documento quando a finalidade for para abate, para cria, recria e engorda não se cobra nada. Existe no Brasil outras empresas certificadoras que cobram o trabalho executado dos produtores credenciados para a exportação, que não é o caso de Santa Catarina, já a Cidasc estão fazendo gratuitamente através das mencionadas parcerias.
Para a reunião foi convocado o juiz de direito, a promotoria pública, delegado de polícia, Câmara de Vereadores, lideranças políticas, prefeitos, produtores rurais, presidentes de sindicatos, enfim, todo o corpo produtivo do agronegócio, os quais foram solicitadas as presenças na apresentação dessa identificação importante para SC, para tanto, tem um prazo determinado para cumprir. A Lei 1.189 de 26 de março de 2008, do Governo do Estado obrigando todo proprietário a identificar os animais e compete à Cidasc como órgão oficial, fazer a execução desse programa.
Antonio Maria Hermes.
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