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Água...Até Quando?

Luiz Carlos Golin

Esse líquido teve sua origem após o esfriamento do planeta no qual o vapor d?água condensou, tornando-se estado líquido, caindo sob a superfície da terra formando os lagos, rios, mares e lençóis subterrâneos.

A quantidade de água na superfície e no subsolo tranqüilizaria até o pior pessimista, mas de toda essa imensidão líquida apenas 0,3% esta disponível para consumo, potável ou de tratabilidade fácil.

Temos o aqüífero Guarani, a maior reserva de água do mundo, localizado na América do Sul, sendo que 2/3 de sua extensão está no Brasil. São águas acumuladas ao longo do tempo na ordem de 45.000Km3, os poços tem em média 1500m de profundidade e podem produzir vazões superiores à 700m3/h. Estudos recentes detectaram água salobra com altos teores de sais com propriedades laxativas, impróprias para consumo, identificado em regiões paraguaias.

A exploração indiscriminada deste recurso pode ser perigoso, pondo em risco a quantidade e a qualidade desta água.

Os rios também dependem de nossa consciência. Na nossa região vemos com freqüência o rio do peixe com seu leito quase seco, mas a quantidade de esgoto doméstico, industrial e outras fontes poluidoras é constante, concentrando ainda mais do que em épocas de chuvas, ocasionando desequilíbrios químicos e biológicos. Graças a grande capacidade de depuração desse rio, ele ainda consegue se manter vivo devido à oxigenação provocada por suas quedas d?água.

Muitas melhorias foram feitas graças ao bom senso da população local e empenho das entidades ambientais, mas ainda persistem problemas como a falta de consciência na preservação da mata ciliar que funciona como uma barreira despoluidora, fonte de alimento para fauna, previne enchentes e secas, pois atua como uma espécie de esponja que retém o líquido ?soltando? de forma mais branda impedindo o rápido escoamento das águas e a erosão. Também a destinação correta de despejos domésticos e agrícolas ainda esta deixando a desejar.

Todos esses problemas persistem em milhares de rios por todo o mundo, comprometendo a qualidade da água destinada ao abastecimento público, exigindo das empresas de saneamento tecnologias mais avançadas encarecendo o tratamento e distribuição, para atenderem aos padrões de potabilidade.

Portanto a água não acabará em todo o planeta, pois ela se mantém num ciclo, alternando entre vapor, gelo e líquido, a qualidade e a distribuição é que será diferente. Em algumas regiões ela irá desaparecer, pois o local não retém sua umidade natural tendo conseqüências na regularidade das chuvas, e o pouco que resta ainda recebe enorme carga poluidora.

A corrida é contra o relógio, pois depende de nossas atitudes a continuidade e preservação de nossas águas.

Pessoas e empresas que investem em meio ambiente, estão empenhadas em oferecer  melhores perspectivas para o futuro do planeta e as gerações futuras.

 

 

 

 Luiz Carlos Golin

Marcelo Lago

Acadêmicos de tecnologia em saneamento ambiental

UNOESC - Videira

 

 

 

 

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