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?Tesouros Enterrados?.

Lançamento de livro alusivo Ouro 44º aniversário

A solenidade de lançamento do livro ?Tesouros Enterrados?, de autoria do advogado e historiador Vitor Almeida, ocorreu na quarta-feira, 16 de abril, 19h, na Biblioteca Pública Municipal Prefeito Ivo Luiz Bazzo. O evento estava inserido nas comemorações alusivas do 44º aniversário de emancipação Político-Administrativa do município de Ouro, sendo uma realização da Administração Municipal, através da Secretaria de Educação, Cultura e Desportos.

A Mesa de Honra foi composta pelos casais Vitor Almeida e Marília Feijó Almeida, prefeito do município de Ouro, José Camilo Pastore e a 1ª Dama Agueda, pela diretora de Cultura de Capinzal, Márcia Margarida Santos, pelo presidente da Câmara Municipal de Ouro, Ivo Jorge Seganfredo, juiz de direito da Comarca de Capinzal, Alexandre Dittrich Buhr.

O prefácio que é um discurso ou advertência que antecede obra escrita foi confiado a Euclides Celito Riquetti. Os fatos ou histórias conhecidas dos tesouros desenterrados, inegavelmente foram por obra do acaso, encontrados sem qualquer esforço no sentido de sua caça, sem instrumento. Para a grande maioria do nosso povo, a crença do tesouro encontrado é uma realidade palpável. Praticamente, todo o capital circulante na época consistia em moedas de ouro e prata, representando o fruto das transações comerciais dos estancieiros na região ou então, das grandes importâncias que recebiam com a venda dos seus animais nas feiras paulistas ? Itapetininga e Sorocaba. Para segurança do patrimônio, ao viajarem, os estancieiros tinham por hábito esconder a sua fortuna em profundas cavernas, escarpas rochosas, troncos ocados ou então, enterrá-los no próprio solo. Ocorreu muitas vezes, o titular da fortuna enterrada, ter falecido repentinamente, ou mesmo ser assassinado por inimigos ou em lutas revolucionárias, sem oportunidade de comunicar aos familiares o local exato do esconderijo. Lá ficando o tesouro por imensidade de anos, às vezes séculos, à espera de alguém que por obra do acaso ou então, através do uso de invenções técnicas, o encontrasse.

O advogado, historiador e escritor Dr. Vitor Almeida foi homenageado com o título ?Cidadão Honorário de Capinzal?, em 16 de outubro de 2007, numa proposição do vereador e presidente do Legislativo Moacir Zanluca. Casado com Marília Feijó Almeida, de cujo matrimônio resultou no nascimento de Maíra Feijó Almeida. Nascido na localidade de Entrada do Campo, hoje Bairro São Cristóvão, então Distrito de Rio Capinzal, atual Município e Comarca de Capinzal. Filio de Cipriano Rodrigues de Almeida Sobrinho e de Maria Angélica Almeida.

FORMAÇÃO: Iniciou no ano de 1947 no Grupo Escolar Santa Catarina, no então Distrito de Capinzal os estudos no curso primário; posteriormente, no Grupo Escolar Belisário Pena, concluiu o curso primário e o curso complementar oferecido na época. Em 1954, após prestar os exames da admissão, ingressou no Ginásio Mater Dolorum, instituição recentemente criada em Capinzal, concluindo o curso no ano de 1960. No mesmo ano, prestou exames de vestibulares na Universidade Federal de Santa Catarina, Faculdade de Direito, aprovado na primeira chamada, razão pela qual colou grau em oito de dezembro de 1965.

ATIVIDADES LABORAIS: Desde tenra idade, quando residia na fazenda com seus pais, já prestava serviços na fazenda, em trabalhos compatíveis com sua idade. Posteriormente, quando estudante ginasial, trabalhou nos escritórios de contabilidade de João Bronze e de Benjamim Barison, em Capinzal. Em janeiro de 1958, quando chegou em Florianópolis, iniciou no trabalho de qualidade de funcionário público, na Secretaria da Agricultura do Estado de Santa Catarina, inicialmente, como datilógrafo. Posteriormente, como chefe de expediente, deixando o cargo do qual pediu exoneração no início de 1965, quando se deslocou para Capinzal, a fim de prosseguir estágio obrigatório então exigido pela Universidade. Após segundo ano do curso iniciou a fase de Solicitador Acadêmico, no escritório profissional do doutor Osvaldo Bulcão Vianna, na capital do estado, o qual atendia além da Comarca de Florianópolis, a de São José, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas.

Na qualidade de Universitário militou na política por diversas vezes através da faculdade em congressos nacionais. A partir de 1965, com o compromisso prestado, prosseguiu na advocacia com o escritório em Capinzal, atendendo também parte do Paraná e do Rio Grande do Sul, além do nosso estado, local onde trabalha até hoje.

Paralelo ao trabalho da advocacia, também atendeu na pequena fazenda no Bairro São Cristóvão, onde mantém uma criação de bovinos.

Todos estes anos militou na política partidária, principalmente em nível municipal, tendo presidido algumas agremiações políticas. Sempre dedicou o trabalho voltado para as reais necessidades do povo e a grande preocupação que sentia pelo resgate da história de sua terra e de sua gente que fatalmente, estava sendo perdida, apagada pela poeira dos tempos.

Após uma pesquisa de 35 anos, Vítor Almeida iniciou a publicação de livros da história resgatada das gerações.  Lançou cinco livros a respeito de fatos históricos Capinzalenses: Capinzal ? Jóia Dessa Terra e Dessa Gente; Viventes de Minha Terra; Rio Capinzal ? A Epopéia de um Povo; Distrito de Rio Capinzal, sua colonização, velhos usos e costumes; Assombrações, fantasmas e outros espectros; ?Tesouros Enterrados?. É a pura verdade; Pérolas políticas; Memórias Capinzalenses; História de Capinzal ? Perguntas e Respostas ? Didático (se encontra em fase adiantada para posterior lançamento e redondezas); Pequeno Dicionário do Linguajar do Povo Capinzalense e Redondezas; Datas Memoráveis, em nível local, regional, estadual e federal; histórias reais.

 

 

 

Homenagem a Vitor Almeida

(a poeta Ziza Pimenta)

 

Arca de um tesouro

De palavras oriundas

De notável mente

Assim é Vitor Almeida

Jóia desta terra e desta gente.

 

É duvidoso

Em prosa ou verso

É na admiração

Que em nosso peito encerra

Tecer palavras dirigidas a este vivente de minha terra.

 

E no meu jeito povão de escrever

Sempre na busca da nascente

E do novo até me é difícil descrever

Quem também é a epopéia de um povo.

 

Cipriano e Anglélica nos presenteou

Alguém que igualado nos trouxe

Em páginas a memória de nossa colonização

Velhos usos e costumes.

 

Assombram nossas vidas

Os fantasmas espectros

E até espíritos do mal

Mas resgatada por ele nossa história

Não assombra mais em Ouro e Capinzal.

 

Que amor!

Paixão por esta terra

É só o que define

Este resgate do passado

Nossas crianças, amanhã poderão ler

Que nossa história não é só tesouros enterrados.

 

Páginas refinadamente escritas

Palavras com esplendido teor

Só poderiam ter nascente na mente

De tão digno escritor.

 

Com Mrilia, Mayra, Bianca

As quais tem como santas

Qual adorno de um altar

Fez, de sua moradia convivência

De dia, após dia

Num verdadeiro lar.

 

Amigos!

Eu que o diga

Nem mesmo com o mal da intriga

Para ele tem distinção

Rico, pobre

Branco ou preto

O amigo é sempre aceito

Por igual em seu coração.

 

Haaaa... consegui!

Mas no entanto

Sei que falta tanto para falar

De tal tesouro

Vitor Almeida

Para sua imagem.

 

É prestada esta homenagem da terra dos trigais (Município de Ouro).

 

 

 

 

 Casal Marília e Vitor, Márcia Santos, Seganfredo, Dr. Alexandre, Pastore e Agueda.

 

Alzira Barros da Silva, a Ziza Pimenta

 

 

 

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