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Lendo com você - 132

Professora Schirley

         O  QUE  É ?   O  QUE  FAZER?

 

         A avalanche de denúncias de corrupção na administração pública é muito grande. Mas afinal, o que é corrupção? O que fazer para combater a corrupção?

         Segundo o dicionário do Aurélio- ?corrupção- o ato ou efeito de corromper, putrefação, depravação, suborno.? De acordo com a crise política atual- fazer corrupção é subornar, dar dinheiro para conseguir coisa oposta à justiça. Significa, ainda, tirar dinheiro dos cofres públicos por meio de superfaturamento de obras ou outras estratégias e desviar parte desses valores para contas particulares ou para outros interesses ( exemplos não faltam, citemos alguns: o superfaturamento de obras no governo do Maluf,  o MENSALÃO, o MENSALINHO e tantos outros... e isto está se tornando comum nas esferas governamentais).

         Um cientista disse também que a corrupção é uma doença genética e que a interação com o meio ambiente propício faz com que ela se manifeste. O meio ambiente dos parlamentares é um oceano de facilidades que se torna um convite irrecusável para transações ilícitas. Irrecusável para quem não tem caráter e não respeita os direitos do contribuinte.

         O que fazer? A opção do Congresso Nacional, foco principal da crise, foi de instalar CPIs para apurar os fatos. Cassar meia dúzia de deputados ou processar alguns empresários não vai ser suficiente para combater a corrupção. O problema é profundo e tem raízes no modelo político brasileiro.

         O momento histórico-político exige que a sociedade se mobilize e exija a apuração rápida e precisa de todos os fatos denunciados e a exemplar punição dos responsáveis. O povo deve fiscalizar, denunciar e as autoridades competentes devem propor penas mais severas, fazer a investigação e agilizar os julgamentos.

         Portanto, são órgãos como o Supremo Tribunal Federal, o Ministério da Justiça e a Ordem dos Advogados do Brasil que devem corresponder às expectativas dos cidadãos, no sentido a preservar seus direitos, a ordem social e a moralidade no uso dos bens públicos. E o povo deve ter consciência e analisar a história dos políticos, o seu currículo, acompanhar o seu mandato e se unir para condenar a incompetência dos homens públicos de Brasília aos nossos municípios; condenar a insensatez e os absurdos no trato com o destino da vida de cada um dos brasileiros.

 

                            Com carinho:  PROFESSORA  SCHIRLEY

        

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