Professora Schirley

            As crianças merecem o abraço mágico da poesia.

                        Ieda Margarete Santos, mestre em Educação pela Massey University College of Education- Nova Zelândia. Técnica e investigadora do Centro de Multimídia e de Ensino à distância da Universidade de Aveiro/Portugal, disse que a poesia dá de sonhar às crianças, dá de beber ?em águas distintas?- água limpa do imaginário.

            Paixão e bem-querer à poesia é o que se pode experienciar quando se lê poesias como as do escritor Elias José.  Os alunos quando ouvem poesias que têm música, sonoridade e encantos passam a se encantar e a se manifestar com muito encantamento.

            Elias José falou: ? a poesia é o jogo da fantasia. Jogo feito de palavras plenas de sons, de cores, de gostos e cheiros. Palavras leves e gostosas como um doce, suco ou sorvete ou, às vezes, duras, cortantes, azedas como limão ou amargas como o jiló.

            Depois de ler algumas poesias do Elias José, os alunos sentiram um prazer enorme de brincar com as palavras, seus sons e sentidos. Tiveram a vontade de jogar, de brincar com as palavras, isto é, de recriar poemas ao seu modo. Isto foi um prêmio. Vamos dividi-lo:

FORÇA  do  SOL  ( Bruno Wesley Toledo Poggere)

O sol

bate quente

derretendo

a gente.

O sol

bate amarelo

amadurecendo

o marmelo.

O sol

bate tristonho

só pode

ser um sonho!

O sol

aparece avermelhado

está sempre

animado!

O sol

bate no céu azul

iluminando

de norte a sul.

O sol

bate contente

alegrando

toda a gente.

EU  VI  ( Andressa Tonini)

Eu vi a Maria

na casa da sua tia.

Eu vi a Carol,

tomando tylenol

Eu vi a Ana

chupando cana.

Eu vi a Andressa

com os pés na cabeça.

Eu vi a Gabriela,

com uma panela.

Eu vi a Eloí

fazendo biscuí.

Eu vi a Aninha

com cara de santinha.

Eu vi uma baiana

deitada na cama.

Depois de algum tempo...

Olha todas elas,

CORRE  ( Christian Felipe Poggere Toledo)

Corre marcelo,

colher o marmelo.

Corre vovô Juca,

o tesouro está na gruta.

Corre mestre  André

pegar autógrafo do Pelé.

Corre Letícia

pra casa da Patrícia.

Corre seu Mouro

não deixe roubar o ouro.

Corre Maria Lúcia

pegar seu urso de pelúcia.

Corre Dona Aguiar

seu neto quer abraçar.

Corre Valdemar

é necessário inventar.

A poesia é embalo, música, encanto, magia, a todos contagia.

                        Com carinho ; PROFESSORA   SCHIRLEY