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Lendo com Você - 089

Professora Schirley

          Sempre que se aproxima o final do ano e que se iniciam os preparativos para a festa do Natal, são enfatizadas as campanhas de solidariedade como: ?Combater a Fome? e angariar ?Presentes para as Crianças Pobres.?

            Ninguém pode negar que uma das grandes prioridades de qualquer governo ou de Instituições ?Não Governamentais? deve ser o combate à fome.

            A questão, então, não é a prioridade em pauta, mas sim a forma como ela tem sido atacada.

            Garantir alimentação através de um vale mensal de R$ 50.00 deverá ajudar milhares de pessoas, mas, com certeza, não resolverá o problema de milhões, que, sem emprego e sem outras perspectivas deixarão novamente de comer, assim que acabar o subsídio ou, então, quando precisarem do dinheiro para outra emergência.

            E tem mais: o que se faz, hoje, com R$ 50,00?

            Todos nós temos conhecimento de um antigo ditado que, sabiamente, diz: ?é sempre melhor ensinar a pescar do que dar o peixe.?

            Nossos co-irmãos querem condições para obter a sua própria renda e não passar por situações de humilhação, aguardando os míseros reais para comprar uns quilinhos de feijão e de arroz.

            O que é necessário viabilizar e, com urgência, é a criação de empregos, para que mais pessoas possam ter atividade e renda; para que mais pessoas possam se alimentar com o fruto do seu trabalho, o que, constitucionalmente, deveria ser um direito de todos; para que mais pais e mães pudessem, no Natal, satisfatória e prazerosamente, alegrar seus filhos com presentes comprados por eles próprios.

            Não se pode negar que a má distribuição e a redução de renda dos brasileiros é um agravante para aumentar a pobreza.

            Das riquezas produzidas, uma quantia cada vez menor circula no mercado, porque os recursos são abocanhados pelo próprio governo para cobrir o custeio de sua pesada máquina.

            Hoje, mais de 35% do PIB vai para os cofres públicos, fazendo com que haja um empobrecimento generalizado, das empresas e dos cidadãos.

            É urgente a reforma tributária. Só assim haverá esperança de que se possa restabelecer a devida ordem das coisas neste país.

             Com uma tributação mais justa, com certeza, o país retomará  o crescimento e os brasileiros terão a oportunidade de comprar seu próprio alimento e os brinquedos para os filhos.

            Desta forma, sentir-se-ão felizes e cidadãos de verdade.

 

                                    COM CARINHO-  PROFESSORA   SCHIRLEY

 

 

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