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O MUNDO COMEMORA O LIVRO Por Luiz Carlos Amorim

Comemoramos, novamente, no dia 23 de abril, o dia Mundial do Livro. Nestes tempos de revolução no ato de ler, há que trabalhemos ainda mais para incutir o hábito da leitura. E nesse tempo pós-pandemia, precisamos comemorá-lo imensamente, pois foi ele, o livro, que ajudou-nos a superar o confinamento, o isolamento, foi quem nos ocupou a mente e o coração, depois de fazermos tudo o que era possível dentro e fora de nossas casas. Alguns de nós até adquiriu o hábito de ler durante a pandemia, pois com tanto tempo livre, encerrados em nossas casas, acabamos, muitos de nós, lendo tudo o que havia em casa e ainda muita coisa boa que está disponível na internet. A literatura nos salvou da depressão, nos salvou de enlouquecermos, já que possibilitou-nos viajar para fora de nós através dos textos e da criatividade e imaginação de nossos escritores.

O livro digital, ou e-book, que também ajudou muito na pandemia, pois disponibilizou leitura sem custo para quem não podia sair para comprar livro, chegou há já algum tempo, prometeu substituir o livro tradicional de papel impresso, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. O final da primeira década deste século e o começo da segunda marcaram o começo de uma mudança nos hábitos de ler, pois as novas tecnologias de publicação e leitura de livros chegaram para revolucionar. O Kindle, primeiro leitor eletrônico chegou e se consagrou, mas logo chegaram os tablets e ele acabou deixando de ser só e-reader para se equiparar aos outros que, diga-se de passagem, também têm a função de leitores, apesar de algum usuário nem saber disso. Até os celulares podem ser usados para lermos livros e revistas, além dos jornais.

Com tanta tecnologia, finalmente, os livros digitais também começaram a ter maior acervo em oferta. As editoras dos livros tradicionais, impressos, estão oferecendo as versões também em formato digital.

Comprovadamente, o livro como o conhecemos, de papel impresso, continua forte e vendendo cada vez mais. O e-book está crescendo, mas o livro tradicional vai continuar no mercado. O que acontece é que os dois convivem em harmonia.

Com a tecnologia a serviço da leitura, a tendência é que o hábito de ler se intensifique, até porque além do livro tradicional e do livro digital, temos também o áudiolivro, que possibilita que deficientes visuais sejam também consumidores de literatura. O áudiolivro facilita, também, àqueles que não têm tempo para ler, a oportunidade de ouvir bons textos enquanto fazem outra coisa.

Então talvez devamos comemorar tanta tecnologia a serviço da leitura, mesmo considerando que o livro físico, aquele que podemos folhear, rabiscar e ler sem dependência de nenhuma fonte de energia, a não ser a nossa visão e a vontade de ler. Por isso, ele continuará firme, mesmo com todas as outras formas de leitura que existem ou que porventura poderão vir a existir.

A verdade é que devemos comemorar o livro todos os dias, essa fonte de conhecimento, de cultura, de aventura e de pesquisa da trajetória do ser humano neste Planeta Terra. Livro é vida.

 

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Luiz Carlos Amorim

Fundador e presidente do Grupo Literário A Ilha em SC, com 42 anos de atividades e editor das Edições A Ilha, que publicam a revista Suplemento Literário A Ilha, a revista ESCRITORES DO BRASIL e mais de 100 livros editados. Eleito Personalidade Literária pela Academia Catarinense de Letras e Artes. Ocupante da cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras. Editor do portal Prosa, Poesia & Cia. Mantenedor do portal PROSA POESIA E CIA: Http://www.prosapoesiaecia.xpg.com.br  e autor de 35 livros de crônicas, contos, poemas, infanto-juvenil, três deles publicados no exterior.  Blog:   http://luizcarlosamorim.blogspot.com/

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